Patronal quer arrochar os salários e atacar direitos da Convenção Coletiva da categoria.
A entidade que representa as empresas do setor metalúrgico apresentou uma proposta de acordo em reunião da Campanha Salarial, realizada nesta terça-feira (20), com a FETIM.
Os patrões propõem reajuste de 5% em duas parcelas: 3% em setembro 2021 e 2% em janeiro de 2022; 5% nos pisos em setembro 2021; e Decênio de R$ 123,00 (forma de eliminar os quinquênios em sequência). A proposta patronal também altera cláusulas da Convenção da Parcela Rescisória, do 13° salário - FGTS e Aviso Prévio, além de incorporar cláusula de registro de ponto via aplicativo.
Assim como nas últimas reuniões de negociação, o encontro desta terça foi frustrante, por não apresentar avanço algum, que garanta os direitos e as reivindicações dos trabalhadores.
Além de arrocho salarial, a proposta patronal ataca direitos previstos na Convenção Coletiva, um retrocesso diante de conquistas que são históricas e inegociáveis.
A FETIM reforça a necessidade de entendimento por parte das empresas sobre a pauta pleiteada pelos trabalhadores. Que atendam as expectativas da categoria e respeitem os direitos previstos na CCT, fazendo avançar o processo de negociação de forma efetiva.
Veja os principais itens da pauta de hoje reivindicação dos trabalhadores
- Reajuste salarial pelo INPC/IBGE mais 4% de aumento real
- Piso Salarial Profissional
- Cesta Básica
- Proteção aos trabalhadores quanto a rotatividade, ao trabalho remoto e do egresso do INSS
- Acordo aditivo a CCT para o setor de manutenção e montagem industrial
- Manutenção das conquistas da Convenção atual
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.