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Em assembleia, trabalhadores da Paranapanema reforçam luta da Campanha Salarial

Geral, 29 de Julho de 2021 às 10:25h

Os dirigentes destacaram a situação das tratativas da Campanha Salarial com os trabalhadores na porta da Fábrica.

 

Os trabalhadores da Paranapanema se reuniram em assembleia nesta sexta-feira (16), um dia após reunião da Campanha Salarial, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila e a empresa. Os funcionários do regime Administrativo, turno e empreiteiras que estavam chegando pela manhã desceram dos ônibus e participaram da assembleia. Na oportunidade, os dirigentes sindicais destacaram a situação das tratativas da Campanha Salarial: foram lembrados os pontos principais da proposta aprovada pela categoria em assembleia e enviados aos patrões.

 

Destaca-se a cláusula econômica de aumento salarial em 13,22% (treze virgula seis por cento) divididos na reposição da inflação 9,22% (nove virgula vinte e dois por cento) + 4,0% (quatro por cento) de ganho real.

 

Também foi informado que os patrões, além de negar a pauta, fizeram uma contraproposta que foi imediatamente recusada: reajuste de 5,0%, apenas no piso salarial; modificação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), alterando cláusulas referentes à triênio/quinquênio, parcela rescisória adicional, estabilidade do egresso do INSS, FÉRIAS, 13ª salários, FGTS, aviso prévio e, adição de registro de ponto via celular.

 

Fica claro que além de desvalorizar a mão de obra metalúrgica, os patrões querem precarizar ainda mais as condições de subsistência dos trabalhadores, com essa infeliz proposta.

 

Como pauta específica dos trabalhadores da Paranapanema, foram levantados a PLR – Participação nos Lucros e Resultados; a Cesta Básica dos trabalhadores de turnos; o reajuste salarial do pessoal da manutenção e plano de saúde.

 

Sobre PLR, a reivindicação do Sindicato é de R$ 12.000,00 (doze mil reais) no total; com adiantamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e o restante pago em segunda parcela. Como até então, a empresa não aceitava negociar a PLR, os trabalhadores decidiram somente entrar na fábrica após a Paranapanema apresentar uma data para reunião, que acabou sendo confirmada para esta terça-feira (20).

 

Já a cesta básica deveria retornar ao valor pago de 100%; quando o acordo de 5ª turma completou 2 anos. Desse valor, os trabalhadores de turno ainda estão recebendo 75% do total que o pessoal em regime administrativo recebe.

 

A pauta de reajuste dos trabalhadores da manutenção já corre em mãos da empresa tem tempo. A Paranapanema apresentou uma proposta recusada de imediato pelos trabalhadores, já que não representa a realidade. Foi dado mais um prazo para equalizar o impasse, mas a empresa tem arrastado essa discussão e os trabalhadores têm pressionado por um ultimato.

 

Sobre Plano de Saúde, a crítica dos trabalhadores é sobre a desigualdade. Por qual razão há tratamento diferenciado? Para a maioria, que garante a produção bruta da fábrica, o plano só cobre enfermaria; para alguns, principalmente os chefes, o plano cobra internamento com quarto. Para o Sindicato, todos deveriam ter o mesmo direito e tratamento, sem diferenciação.

 

Após a assembleia, os trabalhadores fizeram uma caminhada até a fábrica em protesto contra a resistência da Paranapanema em negociar de forma séria e em sinal de união do chão de fábrica para a conquista de um acordo que atenda às expectativas dos funcionários.

 

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