Depois de distribuir um cartão alimentação apenas para os poucos funcionários que foram ao trabalho no dia da paralisação convocada pelas centrais sindicais, em 30 de agosto, e causar polêmica, a Papaiz revolta de vez o chão de fábrica. A empresa decidiu, arbitrariamente, descontar da folha de pagamento o dia referente à atividade.
Para o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, o corte do ponto é um absurdo e demonstra novamente o desrespeito ao direito de mobilização. A paralisação foi nacional, organizada pelas centrais. O Sindicato patronal foi avisado de tudo isso. Mas, a Papaiz finge não saber de nada.
Ainda segundo o Sindicato, sobre o episódio do cartão, a empresa demonstra que tem todas as condições de conceder a cesta alimentação, bandeira histórica da categoria. “Em um momento como esse, quando estamos lutando para a implantação da cesta, a Papaiz faz isso para pirraçar o trabalhador. Mas, isso só fortalece o movimento. Agora, temos ainda mais motivos e respaldo para avançar na luta e conquistar o benefício”, diz Adson Batista, presidente da entidade.
No chão de fábrica, o clima é de insatisfação geral e revolta. “É como se a empresa estivesse provocando o trabalhador. Dando uma espécie de premiação para quem aceita a exploração e as péssimas condições de trabalho, ou seja, para quem fica calado. Mas, nós sabemos que o que faz avançar de verdade é a união dos trabalhadores com o Sindicato. E é justamente isso que a Papaiz tenta fazer, através de casos como o do cartão alimentação”, finaliza Adson.
O Sindicato já acionou os órgãos competentes sobre os desmandos da Papaiz e vai manter a mobilização na ordem do dia na empresa.
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