O fim do PIS/PASEP
O governo Bolsonaro prepara uma nova maldade contra a classe trabalhadora brasileira, atingindo especialmente as camadas mais pobres e vulneráveis: a extinção do abono salarial do PIS/PASEP, que vem sendo estudada pelo governo com o objetivo de repassar recursos para outro programa social.
É uma iniciativa perversa, que tira de quem necessita para repassar a outros necessitados. Bolsonaro apresenta a proposta cinicamente como se não existisse outra alternativa. Mas isto não corresponde à realidade.
Conforme tem reiterado a CTB, com o respaldo de muitos especialistas e exemplos no exterior, é possível e preciso taxar os ricos, tirar dinheiro de quem tem e de sobra para bancar programas sociais urgentes e essenciais, fortalecer o SUS e combater a pandemia sem sacrificar os mais pobres.
As sugestões neste sentido incluem, entre outras coisas: instituição de um imposto sobre grandes fortunas; aumento das alíquotas de tributos incidentes sobre grandes heranças; taxação das remessas de lucros e dividendos ao exterior, restringindo esta forma de sangria de investimentos internos pelas multinacionais.
Bolsonaro e o banqueiro Paulo Guedes não escolhem este caminho por uma questão de classes. Eles servem com canina fidelidade os interesses das classes dominantes brasileiras e do imperialismo, portam-se como sabujos das multinacionais dos EUA e Europa, a quem empenham-se agora em entregar empresas estratégicas como a Eletrobrás.
O abono salarial do PIS/PASEP ameniza a pobreza e as agruras da nossa classe trabalhadora. Beneficia cerca de 23 milhões de pessoas, que recebem em média 1,4 salários mínimos, com um valor modesto que alcança, no máximo, um salário mínimo por ano. Esse contingente de beneficiários representa mais de um terço de todos os trabalhadores e trabalhadoras com empregos formais no país.
O benefício reduz as desigualdades de rendimentos no interior da classe trabalhadora e, ao aumentar o poder aquisitivo dos assalariados, fortalece o mercado interno e contribui para o crescimento da economia.
A CTB é radicalmente contra esta proposta reacionária do governo Bolsonaro e reafirma a luta pela mudança da política econômica, a interrupção do programa de privatizações, o aumento substancial dos investimentos públicos, a revogação da EC 95 e das reformas trabalhista e previdenciária, auxílio emergencial de R$ 600,00, vacina já para todo o povo brasileiro, emprego e desenvolvimento econômico.
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
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