Falando em uma coletiva de imprensa virtual em Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse querer “ver a vacinação em andamento em todos os países nos próximos 100 dias”.
O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu nesta sexta-feira justiça no acesso às vacinas contra a COVID-19, dizendo que quer “ver a vacinação em andamento em todos os países nos próximos 100 dias”.
Falando em uma coletiva de imprensa virtual em Genebra, Tedros enfatizou que devem ser feitos esforços para garantir que os países de média e baixa renda estejam igualmente protegidos.
Os países de alta renda estão desproporcionalmente representados entre os que começaram a vacinar, alertou o chefe da OMS, salientando que as lições das epidemias anteriores não devem ser esquecidas.
“Eu sei como é vir de um continente onde nem todos os serviços de saúde estão disponíveis”, ressaltou ele, acrescentando que quando os medicamentos para AIDS foram lançados pela primeira vez, eles só estavam disponíveis nos países ricos até que um movimento histórico de defensores da saúde, da sociedade civil e dos fabricantes forneceu um lançamento de medicamentos antirretrovirais de baixo custo.
Ele lembrou que durante a pandemia de H1N1, que atingiu o mundo em 2009-2010, quando países de baixa renda receberam abastecimento de vacinas, a pandemia tinha acabado. “Não queremos que isso se repita”, disse Tedros.
“Quero ver a vacinação em andamento em todos os países nos próximos 100 dias, para que os profissionais de saúde e aqueles de alto risco estejam protegidos primeiro”, destacou ele.
Mariangela Simao, diretora-geral adjunta de Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS, disse na coletiva de imprensa que, até agora, 38 dos 46 países que iniciaram a vacinação são países de alta renda.
Ela enfatizou que o COVAX, mecanismo liderado pela OMS para garantir o acesso à vacina para todos, “está aí para corrigir o curso” e permitir o acesso a vacinas para os países de baixa e média renda.
“O mundo em que vivemos não é um mundo justo”, disse Simao. “A iniciativa COVAX é uma maneira de alcançarmos a justiça.”
De acordo com a funcionária da OMS, sob o mecanismo COVAX, “esperamos ter boas notícias para vocês sobre isso em fevereiro deste ano”.
Ao passo que o mundo luta para conter a pandemia, a vacinação está em andamento em alguns países, com imunizantes já autorizados para coronavírus.
Enquanto isso, 236 vacinas candidatas ainda estão sendo desenvolvidas em todo o mundo – 63 delas em testes clínicos – em países como Alemanha, China, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos, de acordo com as informações divulgadas pela OMS em 12 de janeiro. (Xinhua)
Fonte: O Outro Lado da Notícia
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