Sem auxílio emergencial economia em 2021 terá danos consideráveis
A pandemia do novo coronavírus provocou o rompimento de todo o circuito de formação de renda e as perspectivas para a economia do país em 2021 não são animadoras. Em 2020, as empresas pararam de produzir, o comércio fechou e o desemprego atinge mais de 14 milhões de brasileiros. Ao mesmo tempo, o real sofreu forte desvalorização frente ao dólar. Com o desmantelamento dos estoques reguladores, houve um “choque de oferta” na produção agrícola, que resultou no aumento da inflação dos alimentos.
Segundo o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a atuação do governo foi “muito frágil” para contrabalançar os efeitos econômicos da pandemia. A exceção foi o auxílio emergencial, iniciativa do Congresso Nacional.
Agora com o avanço da segunda onda da doença e o fim do auxílio, as perspectivas para o próximo ano não são nem um pouco otimistas. “Sobre 2021, diria que o recrudescimento da pandemia e o corte do auxílio emergencial vão causar danos consideráveis à economia”, afirmou.
Em entrevista a Maria Teresa Cruz, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (28), o economista criticou a visão fiscalista da equipe do ministro da economia, Paulo Guedes. A recuperação de 7,7% no terceiro trimestre, após tombo de 9,7% entre abril e junho – no auge da pandemia –, justificaria o fim do benefício. “Só que essa recuperação foi em função do auxílio. Se não tivéssemos o auxílio emergencial, não teria ocorrido nada”, afirmou Belluzzo.
Guedes “retrógrado”
Ele lembrou que, apesar dessa tímida recuperação em função do auxílio, os níveis de atividade econômica ainda se encontram em patamares inferiores a 2014. Além disso, mais do que o custo mensal de cerca de R$ 50 bilhões, é preciso considerar o efeito multiplicador no consumo e na recomposição parcial da renda das famílias.
Belluzzo afirmou, ainda, que Guedes e sua equipe são “retrógrados” e “ignoram” no debate econômico as ações adotadas no resto do mundo. Estados Unidos e Europa, por exemplo, têm ampliado o endividamento como forma de conter os efeitos da crise. Já no Brasil, Guedes e sua equipe apostam na “austeridade expansionista”, acreditando que o investimento privado virá a partir da contenção dos gastos públicos. “Você ouve Paulo Guedes falando e acha que ele está no tempo das cavernas. Ele é retrógrado”, classificou.
Fonte: ctb.org.br
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