Intransigência do Patronal criou empecilhos mas não foi suficiente para impedir as conquistas alcançadas em um ano tão difícil para os trabalhadores.
Em reunião de mediação realizada hoje, 28, o patronal finalmente cedeu a proposta sugerida pela Superintendência Regional do Trabalho, SRT, e a luta do Sindicato dos Metalúrgicos para manutenção dos direitos garantidos, ao longo de anos de lutas, que compõe a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
A proposta sugerida pela SRT e que passa a valer para os trabalhadores, mediante acordo na mediação de hoje, consiste em reajuste de 2,35% para todas as cláusulas econômicas, a partir de Outubro/2020 e a manutenção das demais cláusulas.
A intransigência do patronal foi o principal empecilho para o prolongamento da negociação, que se arrastou por meses. A falta de empatia com a situação atual que o país atravessa atualmente, devido a pandemia do Covid-19, que ataca, principalmente, os trabalhadores, foi tanta, que chegaram a propor reajuste zero e, em seguida, que o reajuste das cláusulas econômicas ocorresse a partir do mês de janeiro de 2021, sem retroativo, e só discutirem a Convenção Coletiva de Trabalho posteriormente.
O Sindicato patronal não se importou nem levou em conta que vários trabalhadores perderam seus empregos, tiveram redução de salários, contratos suspensos e sofrem para continuar colocando comida na mesa, por conta da alta dos valores dos itens básicos da alimentação.
Já o Sindicato dos Metalúrgicos, em conjunto com sua Federação, não baixou a cabeça e se manteve firme na luta. Sobretudo para garantir direitos que ainda estão selados na Convenção Coletiva de Trabalho, que auxiliam e muito os trabalhadores metalúrgicos, em um cenário nacional onde os trabalhadores vêm sofrendo sérios ataques e perdas, desde as modificações na CLT. “A Convenção Coletiva de Trabalho é um documento histórico que os trabalhadores não poderiam perder, pois garantem direitos conquistados com muita luta, ao longo dos anos na história do Sindicato dos Metalúrgicos”, explica Aurino Pedreira, Presidente da Fetim-Ba.
Ao longo desse processo de negociações, o Sindicato dos Metalúrgicos conquistou, também, acordos complementares extraídos de várias empresas do ramo, no Estado. “Foi uma campanha de resistência em um momento de ataque aos trabalhadores. Repor as perdas inflacionárias e manter direitos conquistados é de suma importância no cenário que vivemos hoje”, completa Aurino.
O Sindicato dos Metalúrgicos seguirá na luta pela garantia de direitos dos trabalhadores e por novas conquistas. Seu apoio é essencial para que esta luta não perca força! Filie-se a seu Sindicato! Juntos somos mais fortes!
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