A presidenta Dilma Rousseff abriu a sessão da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (24), com ataques diretos à espionagem norte-americana na telefonia e na internet, da qual o Brasil foi uma das principais vítimas. “Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem”, assinalou.
Ela enfatizou com todas as letras, que a atitude das agências norte-americanas em bisbilhotar a comunicação de cidadãos e de países representa “um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas às atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país”.
Falou também sobre as lutas dos latino-americanos contra a censura imposta por ditaduras e realçou a solidariedade entre os povos e a intransigência quanto a soberania de cada país. “Não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações”, concluiu.
Dilma explicou que o Brasil estuda mecanismos adequados para aprovar um Marco Civil da Internet que garante proteção em casos de interceptações ilegais. “O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos”, proclamou a presidenta brasileira aos líderes mundiais presentes na sessão.
Em seguida, ela explanou sobre a “Agenda de Desenvolvimento pós-2015”, tema dessa Assembleia-Geral da ONU. A presidenta Dilma falou sobre a importância de combater a pobreza, a fome e a desigualdade no mundo. “Os países emergentes, sozinhos, não podem garantir a retomada do crescimento global. Mais do que nunca, é preciso uma ação coordenada para reduzir o desemprego e restabelecer o dinamismo do comércio internacional”, defendeu.
Sobre a crise mundial, Dilma não poupou os países ricos. Mencionou os dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) pelos quais há mais de 200 milhões de desempregados no mundo. “O sentido da agenda pós-2015 é a construção no qual seja possível crescer, incluir, conservar e proteger”, acentuou. E mencionou as manifestações de junho no Brasil. Para Dilma, os manifestantes saíram às ruas para pedir que o país avançasse. “Os manifestantes pediram um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais”, enfatizou.
Dilma também defendeu a paz no mundo. Reafirmou a disposição brasileira de buscar uma solução negociada na Síria e apoiou a determinação do governo sírio em assinar a Convenção sobre Proibição de Armas Químicas. Para a presidenta, esse foi um passo importante para a manutenção da paz. Ela aproveitou a ocasião para mencionar a importância da manutenção do diálogo entre palestinos e israelenses, com respeito à autodeterminação dos povos e a soberania de cada nação.
Juntamente com a defesa da paz, Dilma colocou mais uma vez a candidatura brasileira a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. “Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa – econômica e socialmente”, reforçou.
A presidenta assegurou que o Brasil “está recuperando o crescimento apesar do impacto da crise internacional nos últimos anos”. Para isso, relatou, “contamos com três importantes elementos: 1) o compromisso com políticas macroeconômicas sólidas; 2) a manutenção de exitosas políticas sociais inclusivas; 3) e a adoção de medidas para aumentar nossa produtividade e, portanto, a competitividade do país.
Fonte: Portal CTB com agências
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