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Trabalhadores da Paranapanema revoltados com o Plano de Saúde

Geral, 16 de Julho de 2013 às 09:00h

O Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila se reuniu com representantes da Paranapanema e da Amil para esclarecimentos sobre os serviços oferecidos pelo plano de saúde. A entidade fez vários questionamentos e os representantes do plano prometeram avaliar as situações e oferecer soluções que devem ser apresentadas na próxima reunião, ainda este mês.

A Amil se comprometeu a reavaliar o alto custo dos exames laboratoriais e da coparticipação. Sobre a falta de credenciamento e atendimento nas clínicas, hospitais e especialidades médicas, a empresa garantiu que está fazendo um grande esforço para aumentar a lista de credenciados e que irá atualizá-la mensalmente. O atendimento no Hospital São Rafael já está normalizado. A Clivale e a Cardio Pulmonar estão em negociação com a matriz de São Paulo. Tratamentos especiais, como RPG, não é coberto pelo plano, mas, também, serão reavaliados devido ao grande número de empregados acidentados. Além disso, a Amil promete providenciar um material com transparência sobre o reembolso de despesas.

A situação do plano para os aposentados continua sem uma solução favorável aos beneficiados. A Paranapanema não dá o plano aos antigos funcionários. Os que são beneficiados conquistaram este direito através do Sindicato e pagam muito caro. Os representantes do plano se defendem dos altos preços cobrados assessorados por uma lei que, segundo eles, assegura a aplicação do preço pela faixa etária. Deram como solução, a possível migração do Blue 600 para o 400.

Sobre a falta de obstetras, a Amil alega que os médicos estariam cobrando uma taxa de disponibilidade ilegal, mas, que irão checar a informação e procurar por novos médicos para que o atendimento volte à normalidade o mais rápido possível.

A Paranapanema não deu uma resposta favorável sobre a segregação do plano de quarto e enfermaria para empregados. Disse, apenas, que mantém a posição atual e que essa é uma prática de mercado.
O Sindicato não se contentou com as respostas e continuará lutando por um plano de saúde melhor para os trabalhadores. A entidade buscará apoio jurídico para chegar a uma solução.
 

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