Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho tenta negociar com a empresa, que já demitiu mais de 300 trabalhadores e insiste em manter a siderúrgica fechada.
Os trabalhadores da Vale Manganês em Simões Filho estão atravessando um clima de medo e tensão. Como se não bastasse o fantasma da pandemia do Covid 19, que vêm atormentando toda a população mundial, os empregados vêm vivendo a incerteza da continuidade da mineradora no município.
A Vale é a única produtora de ligas especiais de Manganês baixo fósforo, responsável pelo abastecimento de todo mercado nacional. Com a paralização da produção na unidade fabril, além de deixar todos os trabalhadores desnorteados em um momento como este, irá causar um grande transtorno no mercado interno de produção de aços, levando várias indústrias, que dependem do material produzido pela Vale Manganês, a buscarem fornecedores fora do Brasil.
Apesar do Sindicato saber que há empresas interessadas na compra da unidade em Simões Filho, a Vale insiste em manter a siderúrgica fechada. Inclusive, demitindo diversos pais de família. A empresa é responsável por cerca de 800 empregos diretos e indiretos no município, onde mais de 300 trabalhadores já perderam o sustento nos últimos meses.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, juntamente com a Federação Estadual dos Metalúrgicos e Mineradores da Bahia, vem travando uma verdadeira batalha para evitar que a usina encerre suas atividades em Simões Filho.
Além de manifestações realizadas na porta da empresa, estamos buscando apoio junto ao Governo do Estado, através da Secretaria de Emprego e Renda e à imprensa local, para denunciar a falta de vontade da Vale em abrir uma mesa para dialogar uma possível venda e retomada da produção na unidade em Simões Filho.
No segundo trimestre de 2020 a Vale lucrou mais de US$ 990 milhões de dólares, enquanto os empregados da Bahia amargam o fantasma do desespero. “Não vamos aceitar de braços cruzados feito “gados humanos” que tamanha perversidade seja feita em nosso Estado”, afirma Caborika, diretor do Sindicato de Simões Filho.
A Entidade, que faz parte da campanha nacional “NÃO DEMITA, PROTEJA O EMPREGO E A VIDA”, ressalta que os trabalhadores e as trabalhadoras dedicam suas vidas, todos os dias para funcionamento das empresas e da economia. "O resultado desse trabalho é retribuído na forma de recursos e desenvolvimento para a sociedade, mas agora, com a pnademia do coronavírus, estes trabalhadores e trabalhadoras estão com seus empregos ameaçados. A crise é grave e preocupa muito.", destaca Caborika.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho não vai desistir de negociar com a Vale, para a manutenção do emprego e direitos dos seus trabalhadores.
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