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Trabalhadores da Vanádio se unem em prol da PPR

Geral, 28 de Julho de 2020 às 10:36h

Negociação se arrasta desde o início de março, sem nenhum avanço, devido o comportamento da Empresa, que insiste na manutenção da prática discriminatória, na hora de remunerar.

 

Trabalhadores da Vanádio de Maracás SA esperam com muita expectativa a próxima reunião de PPR, que acontecerá dia 29, entre a Comissão de Trabalhadores, Sindicato e os Representantes da Empresa.

 

Segundo informações de Patrícia de Souza, presidente do Stim-Maracás, os trabalhadores são remunerados assim: chão de fábrica recebe apenas 01 (um) salário nominal, supervisores 02 (dois) salários, coordenadores 04 (quatro) salários e gerentes mais de 05 (cinco) salários.

 

Proposta apresentada pelos Trabalhadores 

 

Desde o início das negociações que os representantes dos trabalhadores apresentaram e tentam sensibilizar a empresa no sentido da uniformização da remuneração, apresentando a seguinte proposta: quatro salários nominais e meio para todos, porém os representantes da empresa insistem em manter a desigualdade na hora de pagar. 


Considerada uma indecência pelos trabalhadores, essa têm sido a proposta da Empresa. Segundo seus representantes a empresa pretende pagar um abono em substituição a PPR, o que é simplesmente um absurdo. Não é falta de dinheiro para pagar a PPR, pois é só verificar nas revistas Brasil Mineração, Notícias da Mineração e tantas outras especializadas do setor, que encontrará o montante de milhões que a Empresa investirá, os recordes de produção e quanto faturou de lucros.


Estamos no final do mês de julho, sete meses decorridos do ano já se passaram, e os “colaboradores” que fazem os números, os recordes, ainda não tem ideia de quanto receberão. Só para se ter ideia da morosidade e descaso da Vanádio, o Stim-Camaçari fechou com a Ford no dia 13 de dezembro do ano passado, a PLR de 2020, começando em R$ 15,5 mil, com projeção de chegar a R$ 18 mil reais em 2023. 

 

Diante da situação, os dirigentes e membros da comissão esperam que a Empresa se sensibilize e através de seus representantes, aceite a proposta dos trabalhadores, ou como são chamados colaboradores, estes que fazem os números, fazem o bolo. Nada mais justo que seja dividido em partes iguais. Também chamam atenção dos companheiros e companheiras para o momento de união no intuito de avançar na proposta.

 

A luta não para, a luta continua!

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