Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineradores da Bahia

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TRABALHADORES DA VANÁDIO COMBRAM PPR

Geral, 16 de Julho de 2020 às 20:53h

VANÁDIO

 

No dia 14 de julho, as 06h:30min. da manhã, os trabalhadores da Empresa Vanádio de Maracás SA, resolveram fazer uma paralisação de advertência na localidade de Pé de Serra por aproximadamente duas horas. O motivo deste evento é o comportamento adotado pela Empresa diante da negociação da PPR deste ano.

A peleja se arrasta desde a primeira reunião no início de março entre a comissão eleita para representar os trabalhadores juntamente com representante do Sindicato de Mineradores e representantes da Vanádio. De lá para cá, tiveram outras reuniões, a última foi no dia 01 de julho, mas nada avançou.

A PPR significa Programa de Participação de Resultados, é uma forma de remuneração estratégica caracterizada pela participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, para obter faz necessário o alcance de metas como eficiência, produção e principalmente produtividade, já que a empresa divide os ganhos adquiridos com os profissionais.

Atualmente a Empresa paga para os trabalhadores chamados de chão de fabrica, ou seja, operadores, mecânicos e outros apenas um salario nominal como premio da PPR. Mas não é assim para todos que laboram na mesma planta da Empresa. Segundo as informações da presidente do Stim-Maracás Patrícia de Souza é injusto o critério adotado pela Vanádio de Maracás, ou seja: o chão de fábrica recebe apenas 01 um) salário nominal, supervisores 02 (dois) salários, coordenadores 04 (quatro) salários e gerentes mais de 05 (cinco) salários.

 

Proposta dos Trabalhadores

Desde o início das negociações que os representantes dos trabalhadores apresentaram e vem tentando sensibilizar a empresa no sentido da uniformização, ou seja, apresentaram uma proposta de quatro salários nominais e meio para todos, porém os representantes da empresa insistem em manter a desigualdade na hora de pagar.

Para Roberval dirigente do Sindicato dos Mineradores de Jacobina a empresa está usando dois critérios: ”Para construir o número de produção e produtividade vale a união de todos por igual, mas na hora da divisão do bolo o gerente é mais importante que todos e na pratica não é assim”

Empresa agora vem com outra proposta considerada pelos trabalhadores como indecente, segundo informações dos representantes ela vai fazer um abono substituindo a PPR o que é simplesmente um absurdo. Não é falta de dinheiro para pagar a PPR não, haja vista que ainda há poucos dias seu Diretor divulgou um vídeo na mídia mostrando os lucros obtido pala empresa. Ou seja, construído pelos trabalhadores, melhor colaboradores como eles chamam.

Diante deste impasse os trabalhadores tomaram a iniciativa de comunicar aos representantes e dirigentes do Sindicato que não aceitarão migalhas, e que estão juntos com a Comissão e Sindicato e dispostos a irem até o fim

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