Povo brasileiro marchou contra Bolsonaro
As manifestações que tomaram as ruas em várias cidades brasileiras neste domingo (31), apoiando Bolsonaro ou denunciando os seus crimes, são um bom ponto de partida para se entender o dilema em que o Brasil se encontra. Do lado bolsonarista, houve uma mistura de fascismo explícito com fundamentalismo religioso e hipocrisia moralista. Do lado antifascista, só uma palavra dominou a cena: democracia.
Esse antagonismo bem demarcado retrata a profundidade da sociedade brasileira e suas complexidades. O Brasil se formou com uma distinção entre classes sociais bem definida, mas foi impulsionado por marcos civilizatórios que ao mesmo tempo trouxeram avanços e recrudesceram velhos vícios dos setores dominantes, repassados de geração em geração. Eles são o alicerce do sistema social injusto que, na sua essência, perpassou toda a história brasileira.
A formação do Brasil é um feito singular. Só um estudo profundo pode dar um entendimento mínimo sobre esse processo que Darcy Ribeiro chamou de “nova Roma”. A influência iluminista deu uma nova feição a essa singularidade, no leito das rebeldias vindas de Zumbi dos Palmares. Com Tiradentes, Felipe dos Santos, Frei Caneca, os Alfaiates da Bahia, os farrapos e os republicanos do Nordeste, os ideias da Revolução Francesa e da Independência Americana ganharam difusão no país.
Com a proclamação da República e a Revolução de 1930, que condensaram os ideias da Independência e da Abolição, o Brasil deu um enorme salto na sua identidade como nação. E, consequentemente, sua composição de classes ganhou enorme complexidade. A marcha do progresso econômico e social do século XX, que adentrou o século XXI, enfrentou obstáculos gigantescos exatamente porque os traços escravistas permaneceram firmes na elite brasileira.
Foram eles que conspiraram contra os governo de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitscheck, de João Goulart, de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. E em todas essas conspirações manifestou-se o que há de mais criminoso ideologicamente. Poucos países tiveram, ao longo da história da era moderna, uma distinção social tão marcada como o Brasil, com o Estado a serviço de uma elite perdulária e parasita.
O Estado brasileiro nunca passou por reformas profundas, capazes de desprivatizá-lo e estabelecer claramente a distinção entre o que é todos e o que é de cada um. Essa elite tem vivido sob a proteção do Estado, de modo fisiológico e clientelista, desde o Império, com o governo sempre lhe fazendo favores, protegendo suas fontes de lucro e, eventualmente, lhe pagando as contas.
O projeto nacional que possibilitou a abolição do modo de produção baseado na escravidão, a troca do sistema político de monarquia para República, a lavoura primitiva pela fábrica ainda é incipiente no país. A burguesia brasileira, ao contrário do que aconteceu em muitos países, não emergiu como personagem novo na arena política e econômica, gerado a partir de seu poderoso e inovador modo de produção: o capitalismo. O modelo da corte — famílias tradicionais, proprietárias e próximas do poder — adotou superficialmente o padrão burguês de comportamento de modo a perpetuar o seu domínio político e econômico.
Fonte: outroladodanoticia.com.br/
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