Mesmo com a onda de saída de empresas do Complexo Ford, mais uma vez o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, filiado à CTB, conseguiu manter o emprego de dezenas de trabalhadores. Após muita negociação com a montadora, a entidade reverteu duas situações delicadas no chão de fábrica.
A Saargummi, que produz borracha, anunciou o encerramento das atividades. Mas, os funcionários foram absorvidos por outros setores do Complexo. Já a Faurecia, parte de portas, passa a ser gerida pela própria Ford. Nos dois casos, a maior parte dos trabalhadores foi mantida.
Para o Sindicato, a defesa do emprego é uma bandeira fundamental nas fábricas. “Não poderíamos ficar de braços cruzados diante dessa situação. Por isso, fomos para a mesa de negociação, onde conseguimos superar as dificuldades e manter o emprego de dezenas de pessoas. Isso é o que realmente importa. Saber que centenas de famílias vão continuar tendo o seu sustento”, diz Júlio Bonfim, presidente da entidade.
Júlio Bonfim chama atenção ainda para as recentes saídas de empresas do Complexo Ford. Nos últimos meses, pelo menos cinco delas encerraram as atividades na montadora (Pilkington Vidros, ABB, HP Pelzer e agora Saargummi e Faurecia). O argumento é sempre o mesmo: alto custo. Mas, para Júlio, isso não passa de uma distorção da realidade. “Na verdade, elas migram para outras regiões do país, principalmente o Sudeste, para aplicar salários medíocres, bem abaixo dos valores pagos aqui na Bahia, sem falar nos benefícios, que também são reduzidos. Mas, aqui, não permitimos essa precarização das condições de trabalho”, explica.
Importante destacar ainda a responsabilidade do Complexo Ford. A montadora precisa se esforçar para manter essas empresas em Camaçari, com boas condições de trabalho. “Não podemos admitir que a empresa se instale em Camaçari, sugue o trabalhador, as oportunidades que a cidade oferece e depois simplesmente vá embora”, finaliza.
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