Empresas devem cumprir função social no combate à pandemia
A pandemia do Covid-19 tem levado a um esforço global, na tentativa de controlar a doença e minimizar os seus impactos. Governos, setor privado, instituições e a sociedade civil têm na união a chave para vencer o Coronavírus, com a menor perda de vidas possível. Enquanto não se chega a uma vacina, o isolamento social (em muitos casos com implantação de quarentena e outras medidas rígidas para evitar aglomerações) e o uso de equipamentos, como máscaras, se mostram eficazes para evitar a disseminação incontrolável do vírus.
Mas, diversos países no mundo, a exemplo do Brasil, estão encontrando dificuldade para produzir ou adquirir esses equipamentos, tão fundamentais no combate à doença. É o caso de se cobrar justamente o papel social do setor empresarial e industrial nessa guerra.
Nos Estados Unidos e na Europa, montadoras e empresas de tecnologia foram obrigadas, em alguns casos, a mudar os seus produtos e adequar o maquinário e estrutura para atenderem a demanda de respiradores mecânicos, essenciais no tratamento em leitos hospitalares. Sem essas máquinas, o número de mortos pode aumentar consideravelmente.
No Brasil também faltam EPI e equipamentos médicos e até mesmos os testes rápidos, que ajudam a diagnosticar o vírus em tempo recorde. Por isso, empresas também estão alterando a sua produção para ajudar na produção desses itens. A Ford em Camaçari, por exemplo, vai produzir 50 mil máscaras de proteção facial, para uso de profissionais de saúde no interior da Bahia, a Avatim, na região de Ilhéus na produção de álcool gel, dentre outras iniciativas, mas uma articulação planejada entre Estado, Trabalhadores e Empresas é fundamental nessa guerra de um inimigo invisível.
Para a Federação dos Metalúrgicos e Mineradores da Bahia (FETIM), mais empresas precisam se engajar neste movimento e promover uma readequação das suas linhas de produção para ajudar no esforço de guerra contra a pandemia. É o que chamamos de reconversão industrial, o momento de os empresários assumirem a responsabilidade com a sociedade, movendo suas estruturas para a produção desses itens ou então corremos o risco de uma grande catástrofe em escala mundial, como ameaça o Coronavírus. No setor metalúrgico, diversas empresas têm condição de fazer um esforço e redimensionar sua produção em prol do combate ao vírus. Isso, com certeza, fará toda a diferença. A possibilidade da requalificação dos trabalhadores para novas atividades na implementação da reconversão produtiva e manutenção dos empregos foi destacada pelo presidente do Fonset e Secretário do Trabalho Davidson Magalhães. No último dia 08, foi realizada na Bahia, uma reunião entre o Estado, através da Secretaria do Trabalho, Centrais Sindicais, Federação das Industrias, Cimatec e dirigentes do Setor Lojista onde foi constituído um Comitê Gestor para dinamizar a produção de insumos para a área de saúde. Mais uma trincheira com a participação da Fetim e CTB no enfrentamento ao inimigo invisível, o covid19.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.