Após o Complexo Ford anunciar a intenção de demitir 700 funcionários, o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari - CTB tem se reunido intensamente com representantes da montadora com o objetivo de encontrar alternativas que garantam o emprego e não precarize os direitos dos trabalhadores
A Ford disse que está fazendo uma adequação dos “custos”, impactando no número de funcionários e do volume de produção.
Para o STIM Camaçari, agora é hora de manter a tranquilidade e usar a inteligência. “Não podemos nos desesperar ou desestabilizar o chão de fábrica. Agora, é hora de agir com estratégia e saber negociar para minimizar os impactos, sempre pensando na garantia do emprego e na não precarização dos nossos direitos”, alerta o presidente do Sindicato Júlio Bonfim.
Apesar disso, ele deixa claro que a categoria não pode aceitar acordos que degradem os direitos e promovam demissão em massa. “Se preciso vamos deflagrar greve e usar todas as formas de pressão e força do chão de fábrica para enfrentar essa situação. Em 2016, por exemplo, conseguimos saídas negociadas, como PDV e lay off, para garantir 1,5 mil empregos que seriam perdidos. Então, nosso objetivo agora é construir saídas negociadas. Mas, como a Ford está tornando as reuniões extremamente difíceis, estamos preparados para ir até as últimas consequências”, destaca Bonfim.
O fato é que as montadoras, no Brasil estão jogando pesado nas costas dos trabalhadores, com o apoio total do governo Bolsonoro. Aliás, o governo federal montou uma estrutura para atacar os trabalhadores e beneficiar os empresários. Não é a toa que a Ford está promovendo o pacote de maldades em Taubaté (SP), com demissões e redução dos direitos, além da GM, que retirou quase metade dos direitos dos trabalhadores da unidade de São José dos Campos, em São Paulo. Um alerta importante para os trabalhadores em Camaçari terem a consciência do desafio que vão enfrentar.
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