Se 2018 terminou com um duro golpe à classe trabalhadora, com a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência, em 2019 os desafios que se apresentam são ainda maiores para a sociedade brasileira.
Após a Reforma Trabalhista, que retirou direitos e precarizou as relações de trabalho, a Reforma da Previdência se apresenta como pauta do novo governo, em defesa dos interesses dos empresários. O objetivo é muito claro: acabar com a previdência pública e implementar um sistema de capitalização. Vai ficar muito mais difícil se aposentar. Por isso, é necessário uma grande frente ampla de mobilização, fortalecendo a unidade dos trabalhadores em vários setores no país, para enfrentar a reforma e os ataques de um governo Bolsonaro que não respeita os direitos dos trabalhadores, das mulheres, das minorias, dos índios.
O Fim do Ministério do Trabalho também impõe à sociedade a mensagem de que o novo governo compactua com a exploração no trabalho e a impunidade. Sem o Ministério, se reduz muito atribuições como controle e fiscalização das relações de trabalho, permitindo precarização e exploração sem qualquer norma, afrouxando ainda a punição para quem, por exemplo, pratica trabalho escravo.
Na economia, a expectativa é de privatizações para atender às exigências do mercado. Sem projetos para gerar emprego e dar ritmo à economia, os planos de Bolsonaro são voltados para a venda de áreas estratégicas do Brasil, como a produção de petróleo.
Há o risco, por exemplo, de que o novo governo reduza os investimentos de bancos públicos aos mais pobres. Na educação, o temor é pelo desmonte das universidades públicas, com cobrança de mensalidades, corte de investimento em pesquisa e qualificação dos professores.
Diante dos desafios, é preciso que as forças progressistas resistam e se fortaleçam para fazer frente à um conjunto de forças reacionárias que se apresentam para acabar com as conquistas sociais alcançadas nos governos Lula e Dilma, jogando a conta crise nas costas dos trabalhadores e dos mais pobres.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.