Há mais de 40 anos na Bahia, a Sertel tem enfrentado nos últimos tempos uma crise sem precedentes, e pode terminar fechando as portas. Por causa da péssima administração, e conivência da Petrobras, a empresa acumula dívidas e compromete inclusive o trabalhador.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila, entre os principais problemas estão o atraso de salários, do tíquete alimentação, férias vencidas, apropriação indébita dos valores descontados do salário e não repassados à financeira (empréstimos compulsórios), sem falar no FGTS e INSS, cujos valores também não estão sendo repassados.
“A Sertel se tornou conhecida no mercado por explorar o trabalhador, com baixos salários e péssimas condições de trabalho. Acumulou lucros dessa forma. Agora, a empresa está pagando pelos erros de gestão. Ao longo dos anos, ela se curvou aos contratos da Petrobras, baseados na política de menor preço, mas não conseguiu cumpri-los. O prejuízo vai sempre parar na conta do trabalhador, das cidades onde a empresa atua”, diz Valbirajara Souza, presidente do Sindicato.
A Sertel tem três contratos com a Petrobras: Ativo Norte, Ativo Sul e Redes, num total de quase 300 trabalhadores. Para o movimento sindical, é preciso cobrar também responsabilidade solidária da Petrobras, como empresa contratante. Sem avanços nas reuniões, o Sindicato ingressou com uma ação na Justiça para o bloqueio das faturas, no sentido de tentar preservar os direitos dos trabalhadores. Para acompanhar o processo (nº 0010141-58.2013.5.05.0002) clique aqui.
Para chamar atenção para a situação preocupante da empresa, o Sindicato fez um protesto na segunda-feira (16) na unidade de Taquipe, na região Metropolitana de Salvador. Os dirigentes sindicais fecharam a pista que dá acesso à empresa durante toda a manhã, contando com o apoio dos funcionários.
“O cenário mostra que a Sertel está no caminho de outras empresas que acabaram quebrando, como Norcontrol, MTM, Montreal, Tenace, Lupatech e outras. O nosso objetivo é evitar que isso aconteça, porque o trabalhador não pode pagar essa conta”, diz Valbirajara Souza.
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