O Congresso dos Metalúrgicos e Mineradores da Bahia, realizado no Hotel Vila Mar, em Salvador, teve como tema "Resistiremos", uma referência direta ao atual momento político vivido no país. A mesa de abertura, no dia 23 de novembro, foi composta por Aurino Pedreira, presidente da Federação dos Metalúrgicos e Mineradores da Bahia (FETIM); Jonas Fernandes, pres. da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Categoria Metalúrgica da Bahia; Davidson Magalhães, presidente do PCdoB-BA; Divanilton Pereira, vice-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); Silvana Jesus, sec. da Mulher da FETIM; Erivaldo de Jesus, Sec. Adm. e Finanças de Simões Filho; Ângela Arcanjo, sec. da Mulher do STIM Camaçari; e Patrícia Souza, pres. do STIM Maracás.
Fotos: Loiá Fernandes
Os trabalhos foram abertos com intervenção de Davidson Magalhães, que analisou o cenário político no país após a eleição de Jair Bolsonaro. Ele disse que o resultado das urnas é uma dupla derrota: para o Brasil e para o mundo. "O que aconteceu exige uma profunda avaliação. Não foi um problema de condução eleitoral ou só por causa de fake news. É um problema político, dentro de um movimento de extrema direita que cresce internacionalmente. É uma política completamente alinhada com os Estados Unidos. Na Europa isso levou ao nazismo e ao fascismo", explicou.
O presidente do PCdoB-BA também chamou atenção para o projeto do governo Bolsonaro, de desmonte do país e das conquistas sociais do povo brasileiro. "Há um projeto em curso para o desmantelamento do Banco do Brasil, da Caixa, do setor financeiro nacional, que é robusto e importante para o desenvolvimento. Por isso, temos que organizar o trabalhador na base, na prática e na luta, para que nós possamos ganhar amplos setores da sociedade na defesa dos direitos sociais e do país", disse Davidson Magalhães.
Já Divanilton Pereira, vice-presidente da CTB, abordou os desafios do sindicalismo e o papel de protagonismo que a classe trabalhadora precisa exercer para garantir os seus direitos. "O que existe no mundo hoje é um esforço generalizado para maximizar os lucros e o ataque à desvalorização ao trabalho, em escala global. Isso implica nas negociações, na existência de mais de um sindicato para uma única empresa, na flexibilização de direitos, que fazem parte da agenda anti-trabalho mundo afora e que se aprofunda no Brasil. O sindicalismo é parte integrante da resistência nacional e precisamos fazer essas reflexões", destacou Pereira.
Depois das intervenções, foi aberto o debate ao público e feito um ato político, relembrando a trajetória de Zumbi dos Palmares e do povo negro na luta contra o preconceito e o racismo.
Para o presidente da FETIM, Aurino Pedreira, o Congresso dos Metalúrgicos e Mineradores da Bahia é importante para reorganizar a luta da categoria em torno dos desafios que se apresentam nos campos da política e da economia. "A classe trabalhadora precisa mais do que nunca fortalecer a unidade e traçar uma frente ampla de mobilização para evitar os retrocessos que o governo Bolsonaro pretende impor ao país, com uma agenda conservadora de destruição dos direitos do povo brasileiro", frisou.
No sábado (24/11), a programação do Congresso teve como destaque para a palestra de Ana Georgina, supervisora técnica do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), sobre a indústria metalúrgica na Bahia.
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