Os bancários, em todo o país, e os metalúrgicos de São Paulo ameaçam entrar em greve nesta semana. Os funcionários dos Correios, que estão parados desde o fim da semana passada, têm audiência de conciliação marcada para hoje.
Os bancários decidiram em assembleia no dia 12 iniciar paralisações em todo o país a partir de quinta-feira. A categoria pede 11,93% de reajuste salarial - 5% de aumento real, piso salarial referente ao valor calculado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), de R$ 2.860,21, e participação nos lucros de 3 salários, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15.
Durante a última negociação, a Federação Nacional dos Bancos propôs só um reajuste de 6,1%.
Os metalúrgicos ligados à Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT-SP entregaram ontem comunicados de greve às seis bancadas patronais com as quais negociam. Os sindicatos filiados à entidade, que representa quase 206.000 trabalhadores em todo o estado, ameaçam parar a qualquer momento a partir de amanhã, caso não haja acordo.
A federação rejeitou propostas de cinco das seis bancadas patronais. O grupo 3, que inclui as fabricantes de autopeças, propôs aumento de 6,8%, referentes à inflação e aumento real de 0,69%. O grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos, equipamentos ferroviários e rodoviários) e o grupo de estamparia ofereceram a correção dos 6,07% projetados para o INPC acumulado até setembro, data-base da categoria, mais 1,5% de ganho real em janeiro de 2014.
O grupo 10, que reúne os setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico, propôs 6,5% de reajuste. O grupo 2 (máquinas e eletrônicos) tentou acordo de dois anos, com ajustes baseados no INPC e ganho real de 0,5% em 2014 e 2015.
A federação não divulga quanto pede de reajuste.
CORREIOS
Os trabalhadores dos Correios, por sua vez, têm audiência de conciliação com a empresa hoje à tarde no Tribunal Superior de Trabalho (TST), em Brasília. Servidores da categoria ligados à Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, que tem 50.000 funcionários em sua base, entraram em greve na quinta-feira.
Os sindicatos de São Paulo, Rio, Rondônia e de Bauru (SP) aceitaram a proposta de reajuste 8% nos salários - aumento real de 1,7% - e de 6,27% nos benefícios e voltaram ao trabalho ontem. Os trabalhadores da Paraíba, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, do Vale do Paraíba (SP) e de São José do Rio do Preto (SP) rejeitaram a contraproposta e mantiveram as paralisações.
Os cerca de 70.000 trabalhadores de 29 sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores dos Correios farão assembleia para avaliar a proposta patronal hoje à noite e, segundo James Magalhães, presidente da entidade, devem se unir, a partir de amanhã, aos colegas em greve.
O vice-presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho ), ministro Barros Levenhagen, indeferiu ontem o pedido de liminar da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que pedia suspensão imediata das paralisações ou a manutenção em atividade de contingente mínimo de 80% de trabalhadores em cada uma das unidades dos Correios.
A partir de texto de Camilla Veras Mota, publicada pelo jornal Valor
Colaboração: Marko Adjaric
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