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O caráter político da condenação e prisão do ex-presidente Lula

Geral, 11 de Abril de 2018 às 13:07h

A condenação e prisão do ex-presidente Lula, no último sábado (7) se mostraram desde o começo um jogo de cartas marcadas, com um único objetivo: impedir a candidatura de um grande representante do campo da esquerda. Mas, ainda assim, surpreendeu a todos a maneira abrupta que o juiz Sérgio Moro decretou a prisão, sem nem mesmo respeitar o direito de defesa de Lula no TRF-4, órgão onde ele ainda teria possibilidade de recursos até que se esgotasse todas as tentativas na segunda instância.
 
A própria condenação do ex-presidente, sem provas e na base da convicção, demonstra o caráter político da operação Lava Jato e do poder Judiciário. Até mesmo o Supremo Tribunal Federal cedeu à pressão da grande mídia e dos conservadores da direita, ao negar o Habeas Corpus de Lula, julgado na semana passada.
 
Ao negar o pedido da defesa do ex-presidente, a maioria do STF rasgou a constituição. A Carta Magna garante que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Ou seja, Lula, como qualquer cidadão, está sendo impedido de ter o direito de recorrer até às últimas instâncias para se defender em liberdade.
 
Num momento de extrema intolerância, em mais um exemplo de vexame histórico para o Brasil, é necessário que as forças progressistas unam forças, em todos os setores da sociedade, para lutar pela democracia. O futuro do país está em jogo.
 
 

 

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