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Perseguição a Lula reforça importância da luta pela democracia

Geral, 05 de Abril de 2018 às 10:53h

A iminente prisão do ex-presidente Lula é mais um passo do golpe iniciado em 2016, com a derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff do poder. O jogo dos setores mais reacionários da política e da grande mídia é muito claro: impedir a candidatura de Lula nas eleições de outubro, tendo em vista que ele é o pré-candidato mais bem avaliado nas pesquisas eleitorais.
 
A decisão do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (4), de negar por 6 votos a 5 o Habeas Corpus ao ex-presidente, demonstra que o Judiciário cedeu à pressão de setores conservadores da sociedade e dos grandes conglomerados econômicos e de comunicação do país,  num erro histórico ao rasgar a Constituição, nossa Carta Magna, que garante que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Ou seja, Lula, como qualquer cidadão, está sendo impedido de ter o direito de recorrer até às últimas instâncias para se defender em liberdade. 
 
A própria condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro e na 8ª Turma do Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4) é um absurdo jurídico. Lula foi condenação sem provas e sem elementos básicos, somente na base da “convicção”. Uma aberração que demonstra também uma ditadura do Judiciário. Afinal, não houve julgamento, mas sim uma condenação prévia, desde o primeiro instante em que Lula virou alvo para se impedir o retorno das forças de esquerda ao poder. 
 
Num momento de extrema intolerância, em mais um exemplo de vexame histórico para o Brasil, é necessário que as forças progressistas unam forças, em todos os setores da sociedade, para lutar pela democracia. O futuro do país está em jogo. 
 

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