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8 de Março: consciência e luta da mulher

Geral, 08 de Março de 2018 às 13:36h

O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, chama atenção para os grandes desafios enfrentados pelas mulheres. Muito embora as conquistas acumuladas pelo movimento feminista sejam inegáveis e dignas de comemoração ainda há muito a ser feito. As mulheres representam hoje em torno de 46% da força de trabalho ocupada no país, mas em média recebem 20% menos que os homens, ocupam postos mais precários e desvalorizados, amargam um índice de desemprego maior (14,6%) e são discriminadas. Se os dados gerais apontam que as mulheres ganham 20% a menos do que os homens, quando consideramos o fator racial os números são ainda mais discrepantes, pois os homens brancos ainda possuem rendimentos 60% superiores aos das mulheres negras. Ou seja, a partir desses dados fica explicito que existe uma divisão sexual e racial do trabalho no Brasil. Desta forma, não é possível combater a desigualdade de gênero sem enfrentar também o racismo.

 
 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - Sem investimento do Estado, a Lei Maria da Penha corre o risco de virar letra morta, deixando as brasileiras à mercê da violência doméstica, num dos países mais violentos com suas mulheres em todo o mundo. O Brasil chega a este 8 de março exibindo números terríveis. A violência contra a mulher é extrema, e coloca o Brasil em quinto lugar como o pior país numa lista de 83 nações. Violência que as estatísticas demonstram com clareza. São 13 assassinatos de mulheres por dia; há também um espancamento de mulher a cada 24 segundos; e um estupro a cada 11 minutos.
 

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