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Carnaval denunciou corrupção e golpe contra o povo

Geral, 15 de Fevereiro de 2018 às 18:20h

País afora, principalmente em Salvador e no Rio de Janeiro, o Carnaval destacou a crítica social e política nos  seus desfiles. Na capital baiana, um dos pontos altos da festa foi a tradicional Mudança do Garcia, na segunda-feira de Carnaval, que não perdoou uma das figuras mais bizarras da política baiana. Geddel Vieira Lima foi um dos alvos da Mudança, lembrado pelas várias denúncias de corrupção que enfrenta, com destaque para o episódio das malas de R$ 51 milhões, encontradas em um apartamento em Salvador. Cartazes e malas fizeram alusão a Geddel. 
 
Já no Rio de Janeiro, algumas escolas de samba também repercutiram a corrupção no país e os principais personagens do golpe e o dramático momento da economia e política brasileira. A “Paraíso do Tuiuti” levou ao sambódromo, como destaque de um dos carros alegóricos, o presidente ilegítimo Temer como um vampiro, que suga os direitos do povo brasileiro.  A escola de samba conquistou o segundo lugar. Em outro carro, trouxe mãos que controlavam pessoas vestidas de amarelo e dentro de um pato, numa clara alusão à manipulação do povo brasileiro em apoio ao golpe do impeachment de Dilma. 
 
Já a Mangueira, uma das mais tradicionais do Rio, também abordando a corrupção e desmandos dos nossos políticos, representou o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, como o “judas”, com uma placa onde estava escrito: “Prefeito, pecado é não brincar Carnaval”. Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal, além de cortar verba pública destinadas às escolas de samba, viajou para a Europa durante todo o Carnaval. 
 

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