O IG Metall, o sindicato trabalhista mais poderoso da Alemanha, alcançou um acordo no estado-chave de Baden-Wuerttemberg sobre salários e jornadas, pondo fim a uma disputa que gerou uma série de paralisações de 24 horas na semana passada.
O acordo — válido até março de 2020 — prevê que os salários serão reajustados em 4,3% e é marcado pelas demandas dos funcionários por um melhor equilíbrio entre o tempo no trabalho e o fora dele.
A medida é vista como uma mudança de paradigmas na Alemanha, cuja economia cresceu pressionando para baixo os salários dos trabalhadores. Contudo, Carsten Brzeski, economista-chefe do ING-Diba em Frankfurt, não acredita que o acordo marque o início de uma "espiral ascendente de salários na Alemanha" quando se olha o contexto da Europa.
— Espalhar um aumento nominal de 4,3% por mais de dois anos criaria, na verdade, menos e não mais pressão para cima nos salários se comparado com os últimos anos — avaliou Brzeski .
O sindicato rejeitou uma proposta com um aumento maior, de 6,8%, mas que não incluía opções de redução temporária de horas de trabalho. A versão aceita também tem um pagamento adicional único.
— O acordo não é extremamente bom para os sindicatos, mas também não é muito ruim. No geral, eles conseguiram aprovar mais pedidos do que o esperado — disse Andreas Scheuerle, economista do Dekabank.
O acordo pode ser descrito como "suportável", mas também inclui "elementos dolorosos", afirmou Stefan Wolf, um dos negociadores da associação patronal Suedwestmetall, disse em um briefing conjunto em Stuttgart.
Segundo Rainer Dulger, presidente da organização patronal Gesamtmetall, o pacto firmado em Baden-Wuerttemberg será proposto para ser adaptado em outras regiões do país.
Fonte: O Globo
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