Depois de sete anos sem fazer greve, os funcionários do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) paralisaram as atividades do empreendimento, durante todo o dia de anteontem. Desde às 6h30 os trabalhadores fecharam a avenida portuária, que dá acesso ao Complexo de Suape, usando pneus queimados. A categoria reclama que a empresa não teria aumentado o valor do tíquete de refeição acordada desde setembro do ano passado e pedem o pagamento retroativo.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE), o tíquete deveria ter sido reajustado de R$ 350 para R$ 400 desde setembro. Os trabalhadores pedem que o valor seja reajustado e que o retroativo de R$ 200, referente aos quatro meses seja quitado. A reportagem do JC procurou o EAS, mas a assessoria de comunicação informou que não iria comentar.
"Na reunião com a gestão do EAS nos foi informado que o presidente do estaleiro Harro Burmann está fora de Pernambuco e só estará de volta na próxima quinta-feira. Na sexta-feira (12), o estaleiro se comprometeu a repassar uma resposta sobre nossa pauta de reivindicação. O Sindimetal formalizou e deixou claro para gestão do EAS de que se não for oferecida uma proposta do aumento do tíquetes de alimentação e do pagamento retroativo podem acontecer novos protestos", afirma o presidente do Sindmetal-PE, Henrique Gomes. De acordo com o sindicalista, a diretoria do EAS vem informando aos funcionários que poderá haver uma demissão em massa de mil funcionários. Hoje o quadro é de 3,7 mil colaboradores.
O Atlântico Sul já anunciou que poderá fechar as portas em 2019, caso não consiga novas encomendas para manter a carteira de projetos do empreendimento para os próximos anos. Depois de entregar dez petroleiros Suezmax encomendados pela Transpetro, restam outros cinco navios Aframax para a estatal. Outros contratos que o estaleiro está negociando ainda não foram fechados em função de mudanças no setor e do plano de desinvestimento da Petrobras. A estatal cancelou o contrato de sete embarcações com o EAS e de outros dois com o Vard Promar. O Plano de Negócios 2018-2022 da petrolífera, estimado em US$ 74,8 bilhões, não prevê nenhum investimento que beneficie o setor naval.
Fonte: Jornal do Comércio (Recife)
Pesquisa e seleção de Marko Ajdaric
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