Seis dias de assembleias até sexta-feira. Produção parada por até quatro horas em 35 empresas de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Cerca 10.000 trabalhadores de braços cruzados. Tudo isso, para pressionar o sindicato patronal para apresentar uma proposta de reajuste salárial para os metalúrgicos neste ano, que pedem a reposição da inflação e aumento real de 2%.
Esse é o balanço, com base nos cálculos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, dos últimos dias de mobilização da categoria na região. A data base da categoria é dia 1º de setembro. As assembleias continuam até amanhã
Após esse período, será votada a greve por tempo indetermainado.
Depois de quatro dias de paralisações, como ocorreu na quinta-feira em Diadema, com cerca de 2.000 mil trabalhadores do Grupo Dana e da Brasmetal, nas ruas que cercam as fábricas, os metalúrgicos tiveram um avanço: os representantes das empresas apresentaram propostas de aumentos reais, porém alguns para pagamento a partir do ano que vem e outras, imediatas; mas de momento, estas sugestõees foram rejeitadas.
Os patrões do setor, na região, foram orientados a não fechar acordos em particular.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, avalia que as negociações neste ano estão muito difíceis, mas avaliou como positivo os resultados das 35 assembleias realizadas nos seis dias. 'Essa pressão é fundamental para caminharmos a um acordo coletivo interessante para a categoria' disse.
Para Marques, a semana passada foi muito intensa, mas as propostas patronais de aumentos reais, ainda não satisfatórias para a categoria, são um avanço. Em assembleia da semana retrasada, ele afirmou que uma paralisação total aconteceria na sexta-feira, caso os patrões não apresentassem ofertas interessantes aos trabalhadores. Mas o prazo foi estendido para amanhã (terça-feira). Ele opinou que valeu a pena postergar, pois as negociações estão caminhando. No entato, garantiu que os proximos dias serão definitivos, tanto para fechar um acordo quanto para iniciar uma greve.
MONTADORAS - As montadoras seguem com acordos individuais. Como ocorreu em agosto com a Ford, que ofereceu incremento real de 2%. E na Scania, cuja greve foi instaurada, por tempo indeterminado, na sexta-feira, após os trabalhadores rejeitarem a proposta de mudança na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da empresa.
Com informações do jornal Diário do Grande ABC
Colaboração: Marko Adjaric
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