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Outubro Rosa chama a atenção para a necessidade de prevenção ao câncer de mama

Geral, 05 de Outubro de 2017 às 10:09h

Tudo começou com a Corrida pela Cura, realizada em Nova York, nos Estados Unidos, em 1990, quando o laço rosa (símbolo do Outubro Rosa) foi distribuído pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A partir de 1997, cidades norte-americanas começaram a fomentar a campanha todos os anos.
 
 
 
 
Para Elgiane Lago, secretária da Saúde da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o movimento mundial é “muito importante porque abre espaço para o debate sobre a prevenção a essa doença, que atinge 28,1% das cancerígenas no país”.
 
A sindicalista gaúcha informa ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) faz tratamentos, exames e desenvolve campanhas de esclarecimentos para a prevenção desse tipo de câncer “com muita qualidade”.
 
Ela lamenta apenas que o governo ilegítimo de Michel Temer mostra interesse em acabar com o SUS. “Liquidar com o SUS significa tirar a possibilidade da população mais pobre de ter um atendimento digno para a sua saúde”, diz.
 
A campanha chegou ao Brasil com a iluminação em rosa do Obelisco do Ibirapuera, em 2002. A ideia de iluminar monumentos pegou e nos governos da presidenta Dilma Rousseff, até o Palácio do Planalto ficava rosa em outubro.
 
“A CTB adere ao Outubro Rosa porque é fundamental orientar as mulheres a cuidar da saúde e a prevenir o câncer de mama”, afirma Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
 
Por isso, “continuaremos nas ruas defendendo a ampliação do SUS e contra a sua extinção. O Outubro Rosa serve para combater o câncer de mama e levar informações sobre os direitos que todas as mulheres têm a uma vida saudável”.
 
O Instituto Nacional do Câncer dá dicas de como prevenir
 
- Praticar atividade física regularmente;
 
- Alimentar-se de forma saudável;
 
- Manter o peso corporal adequado;
 
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
 
- Amamentar
 
Sinais e sintomas
 
- Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
 
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
 
- Alterações no bico do peito (mamilo);
 
- Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
 
- Saída espontânea de líquido dos mamilos
 
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde - assim como a da Organização Mundial da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada 2 anos.
 
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

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