A Abertura do 4º Congresso Nacional da CTB, que começou nesta quinta-feira (24), em Salvador, foi marcada por discursos em torno das eleições do próximo ano. Os convidados que formaram a mesa destacaram a importância da classe trabalhadora, capitaneada pelos sindicatos e as centrais sindicais, impulsionar uma grande mobilização para eleger parlamentares que tenham compromisso com os trabalhadores.
Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, para vencer a onda ofensiva neoliberal e reacionária da direita é necessário construir um caminho, uma perspectiva que enfrente o capital. “As empresas públicas estão sendo desmanteladas e o país está sendo vendido. O ex-presidente FHC não conseguiu fazer o que Temer, em tão pouco tempo, conseguiu. Precisamos enfrentar isso nas ruas em nas urnas, para colocar no Congresso Nacional companheiros que tenham condição de fazer valer os direitos da classe trabalhadora”, disse Araújo.
Já o presidente da Contag, Alberto Broch, ressaltou a presença em massa dos trabalhadores rurais no Congresso da CTB, com cerca de 200 delegados, e que o povo do campo tem papel fundamental nas eleições de 2018. “O capital quer destruir os direitos dos trabalhadores para enriquecer ainda mais as elites. Que desse Congresso sejam feitas resoluções enfrentar ajudar a politizar o povo e eleger uma bancada trabalhadora forte, que possa enfrentar os interesses do grande capita”, explicou Broch.
Na saudação feita pela secretária estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana, as eleições do próximo ano também foram lembradas, considerando a necessidade de enfrentar a “direita anacrônica e perversa que arrebenta com as conquistas sociais que levaram anos para serem alcançadas”. E completou. “São 14 milhões de desempregados no Brasil. Muito complicado defender e cumprir a agenda do trabalho decente se o governo central retira diretos”.
O vice-presidente do PCdoB, Renato Rabelo, disse que o Brasil só sai da crise através de uma decisão política. “Os trabalhadores precisam ser protagonistas nessa luta. A nação quer se pronunciar e 2018 vai ser o momento de discutir o Brasil. Essa gente que assaltou o poder fez um acordo ente eles, um pacto entre a classe dominante brasileira, de costas para o povo e contra o povo. Essa gente cria um caos institucional no país. Através desse caos eles criam as condições para implantar a ordem deles. E não nos iludamos. O caos institucional é uma ordem antipopular, submetido às potencias capitalistas”, frisou Rabelo.
Participaram ainda da abertura do Congresso o presidente da CTB-BA, Pascoal Carneiro; o diretor da OIT (Organização Internacional do Trabalho), no Brasil, Peter Poschen; o presidente da Federação Sindical Mundial (FSM), Michael Makwayiba; a presidente do TRT-BA, Adna Aguiar; além de representantes da Força Sindical, UGT, CUT e Nova Central, e os deputados federais Daniel Almeida, Alice Portugal e Jandira Feghali, entre outras lideranças políticas.
O Congresso Nacional da CTB, que tem como tema “Globalização, Direitos e Democracia”, acontece até este sábado.
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