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"Mulheres, vamos parar o Brasil"

Geral, 17 de Abril de 2017 às 16:19h

Dia 28 de abril esta convocada uma GREVE GERAL para barrar no Congresso as reformas da Previdência que afeta gravemente a vida da mulher trabalhadora, o maior retrocesso da História está em curso, a manobra macabra que derrubou Dilma para que a elite MACHISTA, retomasse o poder por meio de um golpe.

 
 
* Por Valéria Possadagua,
 
As lutas e as manifestações intensas pelo país a fora em 2016 foram retratadas pela mídia como sendo um bando de desocupados que queriam encobrir erros que Dilma nunca cometeu, mas que por ser uma mulher sofreu toda forma de assédio e desrespeito, acusada de ser corrupta e compactuar com as irregularidades na PETROBRAS.
 
Começava assim, o maior e mais nefasto projeto de desmonte do Estado, com fechamentos de empresas e indústrias com único objetivo: Vender tudo para o Capital estrangeiro, desengavetaram o projeto de terceirização para acabar com nossos direitos.
 
Hoje, fica claro que nada disso foi verdade, o Governo golpista do Temer e seus aliados tinham por objetivo final destruir todos os programas socais (bolsa Família, Farmácia Popular, Educação, SUS, Ciências sem fronteiras etc.) implantados para tentar diminuir o fosso de desigualdades existentes desde que o Brasil foi descoberto. Destruindo sonhos e oportunidades dos filhos e filhas das operárias de frequentar a universidade, de construírem um país menos desigual, com justiça Social, educação, cultura e arte.
 
As reformas da Previdência que estão para serem votadas é o maior retrocesso dos direitos trabalhistas, um crime contra a mulheres, pois nunca conseguiremos nos aposentar pelas novas regras, imaginem os nossos filhos, que com a aprovação da terceirização reduz a permanência nos empregos,  gerando auto indicie de rotatividade. Até quando nós mulheres que tanto prezamos pelo bem-estar e segurança para o futuro dos nossos filhos ficaremos apáticas? É chegada a hora de juntarmos as mãos e lutarmos juntas e impedir que nos tirem a dignidade e a segurança.
Não queremos ficar à margem da história, queremos e devemos usar a nossa voz e a nossa força para impedir que Temer derrube mais da metade da população brasileira constituída de mulheres chefes de família.
 
O momento é agora de reunirmos todas as entidades, credos e etnias para mostrar quem somos, a mulher não é o sexo frágil, e muito menos objeto de manobras de homens corruptos inescrupulosos e violentos e sanguinários que tiram a vida de nossos filhos, o futuro e a dignidade humana.
Somos Guerreiras, somos de luta e diremos NÃO ao RETROCESSO e a volta da escravidão, dia 28 de abril vamos as ruas.
Confio e acredito na FORÇA DAS MULHERES, por isso conclamo a todas trabalhadoras a se unirem.
 
Valéria Possadagua, Dirigente Nacional da FITMETAL (Federação Interestadual de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil)
 

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