A Campanha Salarial dos Metalúrgicos da Bahia enfrentou muitas dificuldades impostas pelos patrões, mas terminou de forma vitoriosa para a categoria. Os trabalhadores aprovaram nesta sexta-feira (6), em assembleias realizadas nos sindicatos de base, reajuste salarial de 9,1%, o que representa aumento real de 2%, retroativo a julho deste ano. O acordo será assinado nos próximos dias. A proposta foi apresentada pelo Ministério Público do Trabalho, audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira (5).
Outro avanço é o novo piso, que teve reajuste de 11,36% (4,1% de aumento real). Agora, o valor ficou em R$ 813,00 nas empresas com até 200 funcionários, e R$ 891,00 nas empresas com mais de 200 trabalhadores. Além disso, todas as cláusulas da Convenção Coletiva anterior foram mantidas.
“Graças à unidade da categoria, foi possível avançar nas negociações. Os trabalhadores permaneceram mobilizados durante toda a Campanha Salarial, participando de assembleias e protestos na porta das empresas, com apoio da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)”, diz Adson Batista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia.
Outra boa notícia é que o acordo tem validade de dois anos. Em julho de 2014, as empresas vão conceder o INPC (inflação) mais 2,5% de aumento real nos salários. Para a Federação dos Metalúrgicos da Bahia, em um momento de incerteza no mercado e na economia, o acordo com essa duração protege a categoria. “Em algumas regiões do país, os trabalhadores têm enfrentado a perda de direitos. Aqui na Bahia, nós conseguimos resistir às tentativas do patronato e manter o processo de conquistas. Além disso, o acordo de dois anos é uma oportunidade de os sindicatos de base se concentrarem, agora, nas lutas específicas, por empresa e setor”, diz Aurino Pedreira, presidente da FETIM e da CTB-BA.
O próximo passo também é a construção de um acordo voltado para o setor de Manutenção e Montagem, que tem especificidades próprias.
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