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Vanessa aponta renúncia de Temer como o caminho para a democracia

Geral, 29 de Novembro de 2016 às 17:30h

Sem economizar nos adjetivos, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em sua coluna semanal na Folha de São Paulo, avalia como “contradição, dissimulação e tergiversação — cara de pau no linguajar popular” a atitude dos políticos que patrocinaram o golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff pegos em crimes de concussão, tráfico de influência e advocacia administrativa e que utilizaram a bandeira da ética e o combate à corrupção como principal apelo popular.

 

De Brasília, Márcia Xavier (Portal Vermelho)

Lula Marques/AGPT
Para Vanessa, “diante de tão grave quadro pugnamos pela renúncia já de Temer, com novas eleições para presidente.  Para Vanessa, “diante de tão grave quadro pugnamos pela renúncia já de Temer, com novas eleições para presidente.
Para Vanessa, “diante de tão grave quadro pugnamos pela renúncia já de Temer, com novas eleições para presidente. Precisamos nos reencontrar com a democracia e o Estado de direito, pois se é verdade que a presidenta Dilma Rousseff perdeu a governabilidade, é fato que esse "governo" nunca teve e jamais trilhará por esse caminho.

A parlamentar destaca que a máscara caiu antes do que se esperava, “desnudando o lado mais sórdido do ser humano, a falta de escrúpulos, que, nesse caso, objetivava a mudança de projeto de nação e a aplicação de uma política antipopular que elimina direitos sociais dos mais humildes para favorecer o grande capital.”

O caso a que se refere a senadora é o “crime praticado por Geddel Vieira Lima e, agora se sabe, pelo próprio Michel Temer — os líderes do DEM, PSDB, PMDB, PSD, PP, PTB etc,” que assinaram nota de apoio e reconhecimento ao "excelente trabalho" do então ministro, defendendo a sua permanência, citando ainda o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que saiu em defesa do usurpador com a seguinte frase: "é frágil como uma pinguela, mas é o que se tem".

A senadora denuncia que “é assim que agem os protagonistas do golpe diante dos crimes confessos e já provados de concussão, tráfico de influência e advocacia administrativa. O que fica claro é que para eles o que importa não é, nem nunca foi, a ética, mas tão somente o poder, para que usem em seu benefício privado e dos setores econômicos que representam.”

E cita outro exemplo do comportamento antiético da base aliada do governo golpista de Michel Temer no Senado. “Para garantir a possibilidade de repatriar recursos não declarados mantidos no exterior por cônjuges e parentes de políticos, passaram por cima da vontade da maioria dos senadores e do acordo de plenário, alegando, cinicamente, questiúnculas regimentais.”

Fidel Castro

A senadora reservou um espaço na coluna para homenagear o líder cubano Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira (25), aos 90 anos. “O mundo dos democratas, dos que sonham e lutam por uma sociedade mais justa para a humanidade, está de luto pela morte de Fidel Castro Ruz, um dos líderes mais importantes da América Latina e do planeta”, afirmou.

“Fidel se foi. Mas seu exemplo e seus ideais por um mundo livre das mazelas do capitalismo continuarão presentes”, destacou Vanessa, citando a luta do líder cubano que “desafiando a maior potência imperialista do planeta, os EUA, liderou uma das mais belas experiências de socialismo no mundo, baseada no engajamento popular, defesa da liberdade, justiça e igualdade social. Cuba é um exemplo de saúde e educação pública e de solidariedade internacional. Fato que nem seus opositores ousam negar.”

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