O clima está cada vez mais pesado e tenso na Bosch, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. A empresa demitiu esta semana, de uma vez só, cerca de 90 trabalhadores, ferindo diretamente a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Desde janeiro, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, 140 funcionários perderam o emprego na Bosch. Muitas pessoas com sérios problemas de saúde, lesionados e que adoeceram no chão de fábrica foram mandadas embora. “Falamos em democracia, mas a democracia é só quando estamos produzindo para o real crescimento dos grandes empresários. Quando se fala em trabalhador, a democracia é diferente, cai por terra. A Bosch está sendo arbitrária”, diz um diretor de base. Outro dirigente afirma que essa prática é absurda. “Precisamos ir ao enfrentamento diante dos fatos ocorridos, para discutir a situação dos demitidos em massa”. A Secretaria Regional do Trabalho e Emprego já foi acionada.
Outra situação que tem incomodado bastante os trabalhadores é a falta de sensibilidade da Bosch nas negociações da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Em assembleia realizada na segunda-feira (2), os funcionários rejeitaram a proposta da empresa, e mantiveram a reivindicação de 18% de reajuste em relação ao valor pago no ano passado.
A proposta da Bosch está abaixo da inflação do período e não agrada aos trabalhadores, que decidiram deflagrar greve, caso não haja avanço nas negociações nos próximos dias. “O Sindicato estará protocolando aviso de estabelecimento de prazo para legalidade do processo de paralisação”, diz outro diretor do Sindicato.
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