Enquanto diversas empresas avançam em bons acordos, visando uma boa relação com os seus trabalhadores, a Bosch faz o caminho contrário oferecendo proposta de reajuste de PLR com valor reduzido, plano de saúde com taxas altas, demissões e nenhum planos de cargos e salários. No último dia 4, os trabalhadores estiveram em assembleia na porta da fábrica e apoiaram as propostas levadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, que são totalmente contra a redução de R$ 300 da atual PLR, sugerida pela Bosch.
Revoltados, os trabalhadores aproveitaram a reunião para expor outros problemas na empresa. De janeiro até hoje, quase 40 funcionários foram demitidos. Entre eles, operários, comprovadamente, lesionados por acidente de trabalho, fato que contraria a legislação. Boatos de novas demissões circulam entre os trabalhadores, tanto no chão de fábrica quanto no escritório, criando um clima de pressão e desconfiança no ambiente de trabalho.
O plano de saúde oferecido pela empresa tem coparticipação e taxas muito acima da realidade dos trabalhadores. “No aniversário de um ano do plano, o trabalhador ganha um bolo de cobranças altas que estão acima dos seus salários”, diz um diretor do Sindicato.
O plano de cargos e salários existe na teoria, mas, nunca foi praticado. A empresa faz questão de ignorar e desrespeitar os seus trabalhadores.
O STIM Simões Filho já enviou uma correspondência protocolada, com as reivindicações dos trabalhadores, e espera uma resposta, em caráter de urgência, da empresa. “A falta de respeito ao trabalhador, este reajuste absurdo e estas demissões ilegais não serão tolerados. Se for preciso, entraremos na Justiça para garantir o direito do trabalhador”, afirma um diretor da entidade.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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