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Demissões arbitrárias na Gerdau

Geral, 19 de Setembro de 2016 às 10:47h

O Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho tem tentado a todos custo estabelecer um canal de discussão com a Gerdau, mas a empresa prefere o silêncio do que explicar tantos desmandos no chão de fábrica. Os dirigentes sindicais cobram explicações da Gerdau. Afinal, a empresa promove demissões arbitrárias. No dia 14 de junho deste ano, por exemplo, a Gerdau fez o desligamento de quatro trabalhadores com estabilidade da CIPA, inclusive um desses trabalhadores ainda tinha estabilidade por causa do retorno do INSS por acidente de trabalho. Um absurdo! Além disso, segundo o Sindicato, alguns deles foram assediados pelo facilitador da área que tentou induzi-los, mentindo dizendo que os outros já tinham combinado com ele para assinarem as suas respectivas demissões.

 

E há outros problemas, como a retirada do serviço médico. A Convenção Coletiva de Trabalho estabelece que deveria ser mantido ao menos um técnico de enfermagem no horário em que há mais de 50 trabalhadores. Basta lembrar o caso de um trabalhador que se sentiu mal e passou mais de 45 minutos a espera de um táxi, pois a ambulância só pode ser usada em caso de acidamente de trabalho e não há um profissional da área de saúde na unidade. Os vigilantes que são responsáveis por isso.

Já no dia 29 de junho, houve uma explosão na linha de oxigênio, por sorte não ninguém ficou ferido. Dois trabalhadores estavam executando o serviço na hora do acidente, isso mostra que mesmo não tendo atividade de produção no momento, a área continua oferecendo riscos que não estão sendo devidamente avaliados. “O gestor da área só tem uma única preocupação que é monitorar, perseguir e assediar os trabalhadores. O Sindicato já está tomando as devidas providências legais”, diz um dirigente sindical.

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