Após reunião realizada na tarde desta sexta-feira (9), as centrais sindicais (CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL E INTERSINDICAL) anunciaram a realização de paralisação nacional no próximo dia 22 de setembro. A reunião, que ocorreu na sede da CUT Nacional, deliberou a convocação geral da classe trabalhadora em protesto contra as medidas anunciadas pelo governo sem voto de Michel Temer, que sinaliza para a implementação de uma agenda ultraneoliberal.
Essa jornada é considerada pelos sindicalistas como uma forma de ir debatendo com as categorias a construção de uma greve geral.
De acordo com informações do presidente da CTB/SP, Onofre Gonçalves, que acompanhou a reunião, "a pauta é a defesa dos direitos sociais e trabalhistas com um forte foco nas reformas maldosas que rasgam a CLT e desmontam a nossa Previdência Social".
Ele avisou que a classe trabalhadora não irá se calar diante das medidas anunciadas. "80 horas de jornada semanal ou 12 horas de jornada diária é isso que é jogado pelo governo golpista que quer a todo custo retirar direitos. Haverá luta. Queremos solução para o desemprego e como resposta recebemos precarização do mundo do trabalho", externou.
CTB convoca todos e todas em defesa da nação e dos direitos
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) convoca a classe trabalhadora para a mobilização geral em torno dessa agenda de luta. "O usurpador [Temer] fala em conciliação e pacificação nacional, mas o que verdadeiramente nos propõe é a capitulação sem choro nem vela a uma agenda de retrocesso neoliberal mais perversa do que a que orientou os militares golpistas em 1964. Não terá paz", avisou o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo.
Ele ainda destacou que o povo já percebe o que o governo sem voto tem a oferecer ao país. "O povo continuará ocupando as ruas e reclamando soberania. Só há um caminho viável para a pacificação nacional: Diretas Já! Somente garantido o Estado Democrático de Direito sairemos da crise criada pelos conspiradores que hoje ocupam o Palácio do Planalto", reafirmou.
Servidores públicos também vão parar
Em plenária realizada neste sábado (10), militantes da CTB que atuam nas universidades Estaduais e Federais de todo Brasil, aprovaram a construção de greve geral e anunciaram se somar aos atos de paralisação nacional do dia 22/09 e dia 29/09.
Também na plenária, foi aprovado apoio a greve nacional dos Bancários e unificação das lutas de todas as categorias contra as privatizações.
Também serão pautas da paralização nacional:
A luta contra o desemprego que já atinge a 12% e as privatizações; o saque aos recursos públicos; o desmonte da Educação, Saúde, moradia, Agricultura familiar; e a defesa da soberania nacional.
Fonte: Portal CTB - Joanne Mota
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