Após fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT) terem encontrado máquinas fora das normas brasileiras de segurança na fábrica da Hyundai em Piracicaba (SP), no ano passado, a Procuradoria tenta agora impedir que novos equipamentos irregulares cheguem ao parque industrial automotivo da cidade.
O consulado sul-coreano foi notificado para intermediar o processo junto às empresas na Coreia do Sul. Em fábricas que se instalaram em Piracicaba para fornecer peças para a Hyundai também foram encontradas irregularidades, diz o MPT.
Apesar de a montadora já ter regularizado a situação de seu maquinário, conforme o Ministério Público, a preocupação atual é com projetos de expansão tanto da Hyundai quanto das fornecedoras instaladas no município. A Procuradoria do Trabalho se reuniu com o cônsul Kim Joo Hoom, responsável pelos Assuntos e Negócios do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul para solicitar a intermediação dele sobre o assunto.
De acordo com informações do MPT, a Hyundai montou seu parque industrial com máquinas e equipamentos comprados no exterior e que não atendiam à Norma Regulamentadora nº 12, que prevê a diminuição de riscos de acidentes.
Outras irregularidades
Desde o ano passado, segundo nota da assessoria, as condições de trabalho na fábrica coreana são investigadas. A procuradora Maria Stela Guimarães de Martin conversou com o cônsul também sobre a entrada de coreanos no Brasil sem visto regular para o trabalho.
O MPT diz ter identificado ainda questões relacionadas às jornadas de trabalho na Hyundai em Piracicaba. Este assunto é negociado com a empresa para regularização, diz a nota da assessoria da Procuradoria. Recentemente, a montadora anunciou a criação de um terceiro turno de trabalho na fábrica, mas a medida ainda não atende plenamente as exigências, conforme a
Operários em risco
De acordo com o MPT, os equipamentos que não seguem a Norma Regulamentadora nº12 apresentam riscos à segurança dos operários da fábrica, já que não possuem proteções e sensores contra acidentes. A intenção da Procuradoria em notificar o cônsul sul-coreano é que ele notifique a matriz da fábrica na Coreia do Sul, além de prevenir a entrada de equipamentos irregulares no Brasil.
Ainda segundo informações da assessoria do MPT, a Procuradoria apurou também que as fornecedoras da Hyundai no município têm projetos de ampliação e, para isso, devem importar mais máquinas fora do padrão. Os fiscais do Ministério Público do Trabalho devem acompanhar a chegada dos equipamentos e interditá-los imediatamente caso não atendam a regra brasileira.
Clipagem e editoração de Marko Ajdaric
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