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"Quem deve decidir o futuro do País é o nosso povo", afirma Dilma em carta à naç

Geral, 17 de Agosto de 2016 às 15:49h

A presidenta afastada, Dilma Rousseff, acaba de divulgar mensagem ao povo brasileiro e ao Senado Federal defendendo a realização de um plebiscito para novas eleições. Em um pronunciamento, ao vivo, por meio da sua página no Facebook, a presidenta comentou que um impeachement sem base jurídica representa um golpe à democracia do País e uma ameaça aos direitos.

 
 
Dilma afirma que para fortalecer e preservar a democracia brasileira é necessário que o Senado encerre o processo de impeachment contra ela que, comprovadamente, não cometeu crime algum.
 
"Meu retorno à presidência significará a afirmação do Estado Democrático de Direito e poderá contribuir para o surgimento de uma nova e promissora realidade política. Sou inocente. Não basta a desconfiança política para afastar um presidente - há de se configurar crime de responsabilidade e está claro que não houve tal crime", disse.
 
Para Dilma, se consumado o impeachment o Brasil sofrerá um golpe de Estado, onde "um colégio eleitoral de mais de 100 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores", declarou.
 
A presidenta eleita reafirmou seu apoio à proposta do plebiscito. "A solução para as crises política e econômica que enfretamos passa pelo voto popular em eleições diretas. A democracia é o único caminho para a construção de um pacto pela unidade nacional, o desenvolvimento e a justiça social. É o único caminho para sairmos da crise. Por isso, a importância de assumirmos um claro compromisso com o plebiscito e pela reforma política".
 
Rousseff encerrou dizendo - "jamais se encontrará em minha vida registros de desonestidade, covardia ou traição. Quem deve decidir o futuro do País é o nosso povo. A democracia há de vencer".
 
O julgamento final do impeachment será dia 25 de agosto, às 9h, no Senado. 
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