Em assembleia realizada no dia 4 de junho, na porta da fábrica, o Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho informou aos trabalhadores que recebeu várias denúncias de assédio moral, e de que haveria possíveis novas demissões, desta vez com uma lista de trabalhadores da Administração e chefia. O Sindicato reforçou que a prática do assédio não seria mais tolerada pela entidade, pois já foi um assunto pautado em outras reuniões com a presença da Federação dos Metalúrgicos e empresa. Segundo o Sindicato, a questão é grave por se tratar de uma chefia reincidente e que já responde a um processo de assédio moral contra trabalhadores da planta com apoio do seu chefe maior que além de não conhecer nada da realidade local, não tem contato com os trabalhadores no chão da fábrica.
E por se acharem acima das leis outros gerentes e líderes reproduzem o mesmo comportamento criminoso e abusivo contra quem trabalha, isto também incluem mulheres que por medo de perderem o emprego estão sofrendo muitas humilhações e constrangimentos que nos foram relatados que não dá pra acreditar que uma empresa do porte da Cameron ainda possam existir.
Esta situação tem causado muitos constrangimentos aos trabalhadores que estão vivendo sobre com medo, pois temem pelos seus postos de trabalho. Na mesma semana após a assembleia do dia 4, novas denúncias foram feitas ao Sindicato sobre possíveis demissões imotivadas, e que o assédio moral havia sido intensificado por parte da chefia que trata trabalhadores ADM e chão de fábrica como objeto de sarcasmo e repúdio.
Por isso, os trabalhadores paralisaram as atividades no dia 7 até que a empresa tornassem claras as questões das demissões e também sobre a questão grave do assédio moral. No mesmo dia, a direção do Sindicato se reuniu com a empresa para esclarecimentos das demissões, já que recentemente 29 trabalhadores já tinham sido demitidos. Ficou definido que a tratativa de assédio está sendo resolvida com RH e Houston, e os trabalhadores estão sendo orientados pela entidade sindical a como agir e proceder quanto aos seus assediadores.
Sobre as demissões, a empresa pediu apoio da entidade sindical para buscar uma solução para garantir os postos de trabalhos. Para a diretora do Sindicato, Valéria Possadagua, se não houver por parte da empresa preocupação em tentar solucionar os graves problemas, como questões graves de assédio, “serão tomadas as ações cabíveis para coibir as práticas abusivas e criminosas”.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
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Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
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