Terminou ontem [29/7 - nota da FETIM] o prazo para a adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Samarco e que teve aceitação de 919 funcionários da mineradora em Minas Gerais e no Espírito Santo. A meta da empresa era que 1.200 de seus 3.000 trabalhadores entregassem seus cargos nos dois Estados. Segundo a Samarco, para atingir o objetivo, outros 281 funcionários deverão ser demitidos. O sindicato do setor pretende negociar as dispensas.
De acordo com a mineradora, o PDV foi aberto no dia 27 de junho e, desde então, 468 funcionários mineiros e 451 capixabas aderiram ao programa. Sem operar em Mariana, na região Central de Minas, desde o rompimento da barragem de Fundão, em novembro do ano passado, a empresa se diz obrigada a reduzir o quadro de funcionários em 40%, 'para reduzir custos'.
Para eles, foi oferecido benefícios como metade do salário para cada ano de trabalho, limitado a quatro salários e plano de saúde por seis meses após a demissão. Os funcionários terão o salário do mês de julho garantido e perdão do adiantamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa. Os benefícios serão concedidos até 30 de setembro.
Por meio de nota, a Samarco informou que, na próxima semana, "a empresa irá discutir sobre as ações que ainda serão necessárias para a readequação do quadro".
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase), Ronilton de Castro Condessa, o sindicato já acionou o Ministério Público do Trabalho para negociar as novas demissões. "Precisamos saber quais serão os critérios. Nossa expectativa é que as demissões não cresçam, pois as adesões foram boas", disse.
Já a Samarco informou que todos os profissionais demitidos de forma involuntária receberão os benefícios acertados com o sindicato, além dos estabelecidos pela Consolidação das Leis de Trabalho
Fonte: O Tempo
Matéria de Débora Costa
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