O Dia Nacional de Luta e Paralisações, convocado pelas centrais sindicais, começou movimentado desde cedo. Ainda na madrugada desta sexta-feira (30) os rodoviários cruzaram os braços e os ônibus deixaram de circular em Salvador das 4h às 8h da manhã.
Protesto também na BR 324, próxima a entrada da capital. O movimento fechou as duas pistas da rodovia, durante parte da manhã, em apoio às ações, que se estenderam também ao aeroporto. Os comerciários fizeram o tradicional arrastão na avenida Sete de Setembro, a mais importante do Centro de Salvador. Já os professores das redes municipal e estadual organizaram um ato político na praça da Piedade, também na região central da cidade.
Os metalúrgicos da Bahia, que estão em plena campanha salarial, aproveitaram a data para fortalecer ainda mais o movimento. Após uma assembleia realizada na porta da Papaiz, os funcionários deixaram de trabalhar. No Polo Industrial de Camaçari e no Complexo Ford não houve troca de turno e a produção foi interrompida durante toda a manhã. Mais de 5 mil trabalhadores da montadora suspenderam as atividades. O Sindicato também organizou uma grande manifestação em frente ao Hospital Geral de Camaçari, onde os dirigentes sindicais chamaram a atenção para a pauta das mobilizações.
O movimento, organizado em conjunto pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT e Força Sindical, destacou a importância da redução da jornada de trabalho sem redução salarial, do fim do Fator Previdenciário e principalmente o combate à terceirização. Nesta terça-feira (3), o projeto de lei 4330, que prejudica ainda mais as condições de trabalho dos terceirizados, será votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal, em Brasília.
Para o presidente da CTB-BA, Aurino Pedreira, o dia de luta é importante para pressionar os deputados a votar contra o PL. “O projeto não atende à vontade popular, aos anseios dos trabalhadores. Ao contrário, é mais uma tentativa dos empresários de precarizar o trabalho e reduzir custos. Por isso, precisamos envolver o conjunto dos trabalhadores, e até mesmo a sociedade, nesse debate fundamental”, destaca.
Além de Salvador e Região Metropolitana, houve manifestação dos trabalhadores também em Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana, Remanso, entre outras cidades do interior do estado. Para Aurino Pedreira, o balanço é positivo. “Trabalhadores de diversas categorias atenderam ao chamado das centrais, e se organizaram em protestos nas fábricas, nas empresas, o que é muito importante para manter a base mobilizada e atenta ao momento político e econômico atual”.
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
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