A metalúrgica Usiminas vai demitir mais 500 operários na usina de Cubatão, na Baixada Santista, Litoral de São Paulo, informou o Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista. Atualmente, apenas a laminação opera na unidade, depois da paralisação de toda a área primária.
Inicialmente, com o desligamento dos altos-fornos, coquerias, sinterizações e aciaria, a siderúrgica mineira pretendia restringir o número de demissões a 1.800. A medida foi anunciada em outubro mas, na primeira rodada, foram desligados 2.000 colegas nossos.
Segundo a diretoria da Usiminas, 'o aprofundamento da crise do setor no Brasil levou a uma nova negociação com o sindicato'. A empresa disse, em nota, que 'o ajuste de agora adequa o quadro de pessoal à realidade do mercado brasileiro de aço'.
A diretoria não confirma os números, mas as demissões em Cubatão já chegam a 2.500 pessoas. A ideia, daqui para frente, é manter o uso de capacidade da laminação na unidade em altos níveis, o que impediria outros cortes. O grupo está comprando de 100.000 a 120.000 toneladas de placas por mês para manter a área ativa.
Contudo, Sergio Leite, novo presidente da Usiminas, informou em entrevista coletiva na semana passada que realizar novas demissões ou não vai depender da evolução do mercado interno.
A nota também diz que a empresa que vai oferecer benefícios aos empregados desligados do quadro, como manutenção de planos de saúde, parte da contribuição previdenciária e seguro de vida por tempo determinado, além de treinamentos para recolocação profissional. Os operários também terão prioridade em uma eventual recontratação.
Com informações der Valor
Contribuição de Marko Ajdaric
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