Representantes da CTB, CUT, PCdoB, PSB, PCO, de diversos sindicatos e entidades do movimento social realizaram um ato em defesa da previdência pública na manhã desta quinta-feira (2/6), em Salvador. Os manifestantes se reuniram em frente ao Mercado Modelo e seguiram em caminhada até a Gerência Executiva do INSS, no Comércio, onde fizeram um protesto contra o governo ilegítimo de Michel Temer e as tentativas de enfraquecimento da Previdência Social.
A manifestação contou com o apoio de muitos motoristas que circulavam pela área, em especial os rodoviários, que faziam questão de buzinar e mostrar que concordavam com as falas das lideranças que se revezavam ao microfone. Os servidores previdenciários também se uniram ao protesto e mantiveram a agência fechada durante todo o período da manhã.
Muitos trabalhadores que estavam nos escritórios, lojas e no Tribunal Regional do Trabalho também saíram para prestar atenção ao ato, que foi convocado pela CTB e a Frente Brasil Popular. “Este é um ato em defesa dos direitos de todos os trabalhadores que estão na ativa e também dos aposentados. A reforma da Previdência defendida pelo Temer, aumenta o tempo para aposentadoria e também propõe desvincular o salário mínimo do benefício dos aposentados, possibilitando que eles ganhem menos que um salário mínimo. Não podemos aceitar esta maldade”, ressaltou o diretor da CTB e da Feebbase, Fernando Dantas.
O desmonte da previdência também foi denunciado pelo diretor do Sindprev Raimundo Cintra, que alertou para o fatiamento da pasta em dois ministérios, ficando uma parte na Fazenda e outra no Desenvolvimento Agrário e Social, em uma clara tentativa de enfraquecimento do órgão, que é vital para os trabalhadores brasileiros.
“É preciso continuar nas ruas para alertar a população sobre a realidade por trás da falsa promessa de melhora apresentada pela grande mídia. Mesmo com tantas medidas regressivas de direitos anunciadas pelo governo Temer todos os dias, a mídia insiste em dizer que a coisas vai melhorar, mas isso é uma mentira. Eles apoiaram o golpe e sabem que as mudanças que estão propostas vão piorar a vida dos trabalhadores e da população mais pobre”, alertou Francisco Silva, em nome da CTB Bahia.
O dirigente classista conclamou a população a se unir aos sindicatos e ao movimento social organizado em uma grande frente de resistência ao golpe em curso no país. “Hoje estamos aqui em defesa da previdência social, mas os golpistas ameaçam muitos outros direitos do nosso povo. Eles já anunciaram ataque aos programas sociais, como o bolsa família e o Minha Casa, Minha Vida; à cultura; à saúde pública, com o enfraquecimento do SUS, e aos direitos trabalhistas. O povo precisa ficar atento, pois não se vende e não se entrega direitos tão duramente conquistados. Por isso, vamos nos manter nas ruas até derrotarmos este governo golpista e ilegítimo”, acrescentou Silva.
Se depender Frente Brasil Popular está mobilização está garantida. Falando em nome da Frente, o dirigente do PCdoB Geraldo Galindo divulgou uma extensa agenda de atividades em Salvador nos próximos dias, com manifestações organizadas por várias vertentes do movimento de resistência ao golpe. “Devemos fortalecer todas as atividades e trabalhar também para levar o maior número de pessoas à grande caminhada que faremos no dia 10 de junho. A concentração será no Campo Grande, a partir das 15h, e esperamos reunir mais de 100 mil pessoas para dizer que não aceitamos o golpe contra a democracia e a retirada de nenhum direito do povo brasileiro”, disse Galindo.
Textos e Fotos: ASCOM CTB-BA
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