O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle do governo provisório de Michel Temer, Fabiano Silveira, criticou a Lava Jato e orientou investigados na operação sobre "providências e ações", enquanto era conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Poder Judiciário.
Declarações dele nesse sentido foram gravadas pelo ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, agora delator da Lava Jato. Os áudios, divulgados neste domingo (29) pela TV Globo, teriam sido gravados no dia 24 de fevereiro, na residência oficial de Renan Calheiros, presidente do Senado (PMDB-AL).
Na conversa, após Machado criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Silveira afirma: "Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]".
Silveira foi escolhido por Temer para comandar a pasta criada pelo presidente provisório para substituir a agora extinta Controladoria-Geral da União (CGU). O órgão era responsável por investigar e combater a corrupção no governo.
Machado informou que foi à casa de Renan para conversar sobre providências a tomar em relação à Lava Jato. Ele disse aos procuradores responsáveis pela operação ainda que um outro advogado, Bruno Mendes, esteve no encontro.
De acordo com a reportagem, que não publicou a íntegra dos áudios, o agora ministro Fabiano Silveira e Bruno Mendes orientaram os investigados sobre como deveriam se comportar diante do Ministério Público, nas investigações da Lava Jato.
Segundo a reportagem, Silveira teria chegado a recomentar que Renan não entregasse à PGR argumentos de sua defesa para os fatos investigados. "A única ressalva que eu faria é a seguinte: está entregando já a sua versão pros caras da... PGR, né. Entendeu? Presidente, porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível) Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou (inaudível)", diz ele a Renan.
O atual ministro da Transparência também teria procurado integrantes da Força Tarefa da operação para pedir informações sobre os inquéritos que envolvem o presidente do Senado.
Em outro momento da gravação, Renan diz estar preocupado com um processo específico da Lava Jato - a denúncia de que sua campanha teria recebido R$ 800 mil como propina numa licitação de frota na Transpetro. "Cuidado, Fabiano! Esse negócio do recibo... Isso me preocupa pra caralho", diz o presidente do Senado.
A reportagem afirma ainda que Silveira teria dito que Sérgio Machado devia procurar o relator de um dos processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), sem citar qual deles.
"Eu concordo com a sua condição de, tendo sido objeto de uma medida cautelar, simplesmente, não... Dizer assim: 'olha, não é comigo isso...' acho que tem que dizer, tem que se dirigir ao relator prestando alguns esclarecimentos, é verdade", afirma a Machado.
Na semana passada, um outro ministro de Michel temer, Romero Jucá (PMDB-RR), afastou-se da pasta do Planejamento após o vazamento de um áudio gravado pelo mesmo Sergio Machado. Na gravação, Jucá - homem forte de Temer - confessa que o impeachment foi uma trama para barrar a Lava Jato.
Resposta
Por meio de nota enviada hoje (30) à Agência Brasil, Silveira disse ter comparecido “de passagem” à residência do presidente do Senado, sem saber da presença de Sérgio Machado, com quem não tem nenhuma relação pessoal ou profissional. Ele negou ter feito qualquer intervenção em órgãos públicos a favor de terceiros. “Chega a ser um despropósito sugerir que o Ministério Público [...] possa sofrer interferências”, diz a nota.
Segundo a assessoria do ministro, após ter sido procurado pela produção do Fantástico, o ministro entrou em contato com o presidente interino Michel Temer e seguiu para assistir a reportagem ao lado de Temer, que teria dito não haver enxergado críticas à Lava Jato nas declarações de Silveira. Ainda segundo a assessoria, Silveira não poderia, à época das gravações, “sequer imaginar que se tornaria ministro”.
Do Portal Vermelho, com agências
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