A notícia surge juntamente a uma outra, sobre a retomada de um vigoroso crescimento da economia alemã.
A economia alemã voltou, no primeiro trimestre de 2016, a um ritmo de crescimento de outros tempos: 0,7 %, segundo anunciou o instituto alemão de estatísticas (Statistische Bundesamt), citado em Der Spiegel. O contraste é nítido com os 0,3 % de crescimento do PIB no trimestre anterior, o último de 2015.
Vários fatores são apontados como possível explicação para esta aceleração, especialmente o aumento de investimento em equipamentos e o bom momento que vive a indústria da construção civil, em parte favorecido por um inverno relativamente suave.
Mas principalmente a reanimação da procura e do consumo das famílias são vistos como motor fundamental da aceleração do crescimento econômico.
Às exportações pouco devem estas boas notícias, porque a conjuntura internacional continua marcada pela estagnação ou pela crise, em especial nos casos de tradicionais importadores de produtos alemães, como a Rússia, o Brasil ou a China, e porque a robustez do euro não ajuda a vender mais para estes países.
Por sua vez, o novo dinamismo do mercado interno alemão vem sendo potenciado por vários fatores, como é neste momento o nível de desemprego mais baixo dos últimos 25 anos, a redução da fatura da energia para as famílias, ou as taxas de juros em mínimos históricos, que desencorajam a poupança e, pelo contrário, convidam ao consumo.
Acordo histórico nas indústrias eletro-metalúrgicas
Enfim, o mais importante fator do reforço de procura interna é o aumento de salários e pensões. O exemplo, por excelência, desta tendência faz também hoje manchetes e noticias em destaque na imprensa alemã e é dado pelo acordo-piloto, assinado entre sindicatos e confederações patronais, prevendo um aumento salarial de 4,8 por cento, sobre um pano de fundo em que praticamente não existe inflação.
Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, o acordo começou por ser assinado para as indústrias da metalurgia e da eletricidade na Renânia Westfália, e tem uma vigência de 21 meses, segundo foi comunicado em Colônia pelas organizações subscritoras.
O aumento de 4,8 % será atingido de forma escalonada, mas em prazos curtos: primeiro, todos os trabalhadores receberão um aumento uniforme de 150 euros, até 1 de julho; a partir daí, serão aumentados em 2,8 % até abril de 2017; nesse momento, receberão novo aumento, de 2 %.
Receava-se que o impasse negocial levasse a uma greve, em vésperas do fim de semana longo - na Alemanha, o fim de semana de Pentecostes. Por isso mesmo, sindicatos operários e patronais estiveram sentados ininterruptamente durante 14 horas, até chegarem a este acordo.
A reivindicação sindical para começo de conversa tinha sido de 5 por cento, com a vigência de um ano. A parte patronal admitia um aumento, mas queria limitá-lo a 2,1 por cento, com a vigência de 24 meses. Finalmente, o acordado ficou muito mais próximo da reivindicação sindical do que da concessão oferecida pelos patrões.
O acordo deverá ser estendido a 3.800.000 pessoas que trabalham no mesmo ramo industrial, nos restantes 'estados' da Alemanha.
Adaptamos de RTP, a empresa estatal portuguesa de comunicações
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