A indústria siderúrgica demitirá 11,3 mil trabalhadores até o fim do primeiro semestre, estima o Instituto Aço Brasil, que representa os empresários fabricantes de aço. Os cortes refletem o agravamento da crise do setor que prevê encolhimento de 1% na produção em 2016, para 32,9 milhões de toneladas, a menor desde 2010. Será a quinta queda anual consecutiva.
Os cálculos incluem as vagas fechadas pela Usiminas e pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que paralisaram equipamentos em Cubatão (SP) e Volta Redonda (RJ), deixando cerca de 2,7 mil funcionários sem emprego.
Em 2014 e 2015 as siderúrgicas fecharam 29,7 mil postos e suspenderam 2,3 mil contratos. No período, 74 unidades de produção foram desativadas ou paralisadas. Outras 23 devem seguir o mesmo caminho até o fim de junho. Em abril a Vallourec encerrará a produção de ferro-gusa e aço de um alto-forno na unidade de Barreiro, em Belo Horizonte (MG). Outro será desligado até 2018.
A nova estimativa de demissões do Aço Brasil é 15,2% superior à última, calculada em janeiro. Segundo o instituto, desde 2014 o setor adiou US$ 2,9 bilhões em investimentos, deixando de gerar 9 mil empregos.
"Vivemos a pior crise da história da siderurgia brasileira. Nem na crise de 2008 a situação foi tão ruim. O mercado interno não retomará o crescimento em 2016, nem 2017", diz o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.
As siderúrgicas brasileiras são atingidas pela fraca atividade econômica. Além disso, enfrentam cenário de excesso de aço no mundo (em torno de 720 milhões de toneladas) e a concorrência da siderurgia chinesa.
Fonte: jornal Estado de São Paulo
Contribuição de Marko Ajdaric
Natan teve uma longa e ativa trajetória na história dos Metalúrgicos na Bahia.
28 de abril – Dia Mundial em Memoria das Vitimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Decisão une Sindicato ao Ministério Público em favor aos trabalhadores.
Trabahadores estão satisfeitos com a ação do Sindicato em relação as melhorias negociadas com a RDA.
Empresa queria demitir grande número de trabalhadores mas o Sindicato agiu rápido e mudou a situação.
Facilitador da empresa estava assediando trabalhadores e o Sindicato cobrou uma atitude da Gerdau.
Nova norma (MTP nº 4219) determina que, tenha, pelo menos, 1 funcionário em todas empresas que cuide da prevenção e cuidados para este tipo de caso.
Dados da pesquisa realizada pelo PNAD mostram que no trimestre encerrado em outubro do ano passado, o número de desempregados era o mesmo de agora.
Empresa veio ocupara o lugar de antiga terceirizada na Oxiteno e pretendia reduzir salários e vale alimentação dos trabalhadores.
Empresa anunciou paralisação das atividades em fábrica de Camaçari, por tempo indeterminado.