Nota da FETIM-Ba Num quadro como o relatado abaixo, fica difícil saber como os marketeiros da Vale / Samarco ainda têm cara de pau de veicular matéria paga no Fantástico, da Rede Globo.
1) Trabalhadores de mina de carvão da Vale em Moçambique entram em greve
SÃO PAULO E RIO - Trabalhadores da unidade de carvão da Vale em Moatize, Moçambique, estão em greve desde a noite de segunda-feira da semana passada por causa de um corte do bônus de remuneração variável. A Vale informou, por meio de nota, que considera ilegal a paralisação, mas mantém abertos os canais de comunicação com os funcionários, em coordenação com o sindicato e o governo da localidade.
O porta-voz do Comité Sindical (entidade sindicalista moçambicana) na Vale, Armando Manjate, disse à imprensa local que os trabalhadores foram surpreendidos pela retirada do subsídio, justificada pela queda nos lucros da mineradora. Segundo a Agência de informação de Moçambique, órgão estatal de comunicação do país, os trabalhadores consideram que a Vale está no limite, pois não para de cortar subsídios. No ano passado, por exemplo, os funcionários teriam perdido os 14º, 15º e 16º salários que eram pagos pela empresa.
Os grevistas pedem que a Vale reveja a intenção de não pagar o bônus, caso contrário não retornarão aos seus postos de trabalho. Cerca de 1,4 mil operários dos setores de produção e processamento de carvão estavam paralisados até a manhã desta quarta-feira.
Segundo a Vale, porém, foi decido que o prêmio relativo a 2015 seria suspenso em todas as operações no mundo, "pois a empresa não alcançou os resultados mínimos financeiros requeridos para se acionar o seu pagamento". A companhia informou que a remuneração variável é um adicional concedido aos trabalhadores com base nos lucros gerados e no desempenho do empregado durante o ano
A situação desfavorável ao pagamento deve-se à queda de preço dos produtos que a Vale produz mundialmente, incluindo o carvão. A companhia divulgará o relatório de desempenho financeiro referente ao quarto trimestre de 2015 no dia 25 de fevereiro, semana que vem.
Fonte: Valor
2) Justiça bloqueia R$ 500.000.000 da Samarco, Vale e BHP
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou nesta segunda-feira (22) que a Justiça, em uma nova decisão, mandou bloquear R$ 500 milhões da Samarco, da Vale e da BHP Billiton para a reconstrução de bens públicos e urbanos destruídos na cidade de Barra Longa, na Região Central de Minas Gerais, com o rompimento da barragem de Fundão.
De acordo com o MP, o rompimento provocou a devastação total do distrito de Gesteira, em Barra Longa, bem como alcançou a sede do município, "destruindo todos os tipos de equipamentos públicos, como obras de infraestrutura, rede de saneamento público de esgotamento sanitário e abastecimento de água, escolas, praças, edifícios públicos e campos de futebol".
A barragem de Fundão, que pertence à Samarco, rompeu-se no dia 5 de novembro de 2015, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando outras localidades, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. O desastre ambiental é considerado o maior e sem precedentes no Brasil. Dezenove pessoas morreram.
A decisão é da juíza Denise Canêdo Pinto, da comarca de Ponte Nova. Ela ainda determinou multa de R$ 500 mil diários, caso as mineradoras não apresentem projetos para a recuperação em 30 dias, segundo o Ministério Público.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, os projetos devem conter um organograma detalhado da execução, que deve ser concluída em até seis meses. As mineradoras também vão precisar elaborar e iniciar a execução, no prazo máximo de 30 dias, de obras de contenção do leito do Rio do Carmo, no trecho que cruza a sede da cidade de Barra Longa. O objetivo é que as intervenções evitem o deslizamento de terra e a instabilidade causada nas margens do rio.
A Ação Civil Pública é de autoria dos promotores Thiago Fernandes de Carvalho e Bruno Guerra de Oliveira.
Conforme o MP, é necessária a reconstrução da infraestrutura urbana do município como, por exemplo, "a execução de serviços topográficos, projetos de geometria e terraplanagem, demolições e remoções, obras de drenagem, saneamento básico, pavimentação, sinalização, iluminação, execução de projetos de contenção, reconstrução de praças, parque de exposição, parques ecológicos e escolas públicas".
Fonte: G1
3) Vazamento de amônia na Vale Fertilizantes, em Araxá, deixa oito trabalhadores intoxicados
Minas Gerais: Um vazamento de amônia, devido ao rompimento de tubulação em unidade da Vale Fertilizantes, em Araxá, no Alto Paranaíba, nesta quarta-feira, deixou alguns trabalhadores intoxicados.
Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, que socorreu parte das vítimas, logo após o vazamento, por volta das 12h, alguns trabalhadores ficaram desacordados, mas foram retirados pela brigada da própria Vale. Quando os bombeiros chegaram, eles estavam no ambulatório da empresa e dois permaneciam inconscientes. O vazamento já estava contido.
Oito trabalhadores foram conduzidos até a Santa Casa de Araxá, metade pelo Corpo de Bombeiros e a outra parte pela brigada da empresa. De acordo com os bombeiros, nenhum estava em estado grave. O grande perigo, segundo a corporação, é que a amônia, quando inalada, pode queimar as vias aéreas.
Fonte: Jornal Estado de Minas (de Belo Horizonte)
4) A polícia de Minas pede a prisão de ex-presidente da Samarco
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o primeiro inquérito que investiga as causas do rompimento das barragens da Samarco, em Mariana (MG), em novembro do ano passado. Ricardo Vescovi, ex-presidente da mineradora - uma joint venture entre a Vale e a PHB Billiton - e outros seis funcionários tiveram pedido de prisão decretados.
Um funcionário da empresa VogBR também foi indiciado por ser o engenheiro responsável pela declaração de estabilidade da barragem de Fundão. Para a polícia, eles cometeram homicídio qualificado com dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável.
O inquérito policial ocorre desde janeiro deste ano. Na época, em nota, a Samarco se posicionou contra a investigação por não haver, até aquele momento, "uma conclusão pericial técnica das causas do 'acidente'".
Tragédia
O rompimento das duas barragens no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central de Minas Gerais, ocorreu no dia 5 de novembro e deixou dezenas de pessoas feridas e desabrigadas.
As barragens de Fundão e Santarém eram de responsabilidade da empresa Samarco, que tem 50% de suas ações nas mãos da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo. A outra metade pertence à australiana BHP Billiton.
Fonte: Brasil de Fato
Contribuição de Marko Ajdaric
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