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Ato em apoio ao ex-presidente Lula

Geral, 17 de Fevereiro de 2016 às 16:08h

Apesar de ter sido suspenso o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum Criminal da Barra Funda, centenas de trabalhadores e trabalhadoras marcaram presença, na manhã desta quarta-feira (17), em um grande ato de apoio realizado em frente ao Fórum, na capital paulista. Um grupo contrário ao governo e ao PT também esteve no local.

 

Por Cinthia Ribas - Portal CTB


Organizada pela Frente Brasil Popular (que congrega mais de 60 entidades dos movimentos sindical e social, além de forças políticas do PCdoB, PT e PDT), a atividade reuniu também manifestantes de outros estados, como Mato Grosso e Rio de Janeiro.

Os manifestantes pró e contra Lula foram separados por grades e por policiais militares. Em maior número militantes dos movimentos sociais e sindical usaram um carro de som para fazer críticas às investigações contra o ex-presidente e à atuação dos meios de comunicação.

“Viemos para demonstrar nosso apoio a um homem que fez muito pelo país. O ataque ao Lula faz parte do ataque ao governo federal, é a política golpista. E a defesa do Lula de toda essa perseguição da imprensa é a defesa da democracia. Viemos aqui para nos posicionar contra o impeachment [da presidenta Dilma Rousseff], contra o golpe e contra o avanço da direita no nosso país”, ressaltou a professora Helena Barbosa.

Apesar do forte aparato policial, o clima ficou tenso após integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) começarem a lançar objetos contra os manifestantes pró-Lula. Além de pedras, um grupo também lançou ovos e frutas em direção aos participantes do ato. Uma jovem foi socorrida após levar uma pedrada na cabeça.

"Convocamos esse ato em defesa do ex-presidente Lula que está sendo acusado injustamente. O grande crime que ele cometeu foi tirar 50 milhões de pessoas da linha pobreza, criar o programa Minha Casa Minha Vida, o Universidade para todos. Isso a burguesia não aceita. Aqueles que não concordam com a derrota nas urnas, tentam agora impedir que o presidente volte em 2018, para continuar dar continuidade ao avanço iniciado em 2002, que tirou o Brasil do patamar de lama. Queremos garantir esse avanço e vamos continuar nas ruas em defesa do país, da democracia e do projeto que defendemos para o Brasil”, ressaltou Onofre Gonçalves, presidente da CTB São Paulo.

O ato foi encerrado com a tentativa frustrada dos reacionários de encher o boneco gigante com a caricatura de Lula chamado de “pixuleco”.

Lula e dona Marisa Letícia iam prestar declarações sobre o apartamento triplex, no Condomínio Solaris, no Guarujá. Mas o depoimento foi suspenso por uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público em atendimento a uma representação do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). O parlamentar acusa o promotor Cássio Cesarino de ter feito um prejulgamento de sua decisão, ao dar entrevista a uma revista de circulação nacional, antes de ouvir os depoimentos.

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