O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense levará á apreciação dos metalúrgicos, na próxima sexta-feira (19) mais uma proposta da Votorantim Siderurgia para o acordo referente aos turnos de revezamento das unidades da empresa em Barra Mansa e Resende. A siderúrgica está oferecendo uma compensação de R$ 2,7 mil por empregado, com uma parcela de R$ 2 mil em 26 de fevereiro e os R$ 700 restantes em, 15 de maio.
— O sindicato entende que essa ainda não é a melhor proposta possível, mas mesmo assim vai levar a oferta a votação, para que o trabalhador decida – disse o diretor do sindicato, Almir Paulino.
Crise
O motivo apresentado pela Votorantim Siderurgia para o valor da compensação pelo acordo do turno, considerado baixo pelo sindicato, é a crise econômica. Almir Paulino destacou que o sindicato desconhece qualquer intenção da empresa de encerrar as operações da unidade de Barra Mansa e esclareceu que não vêm ocorrendo demissões em massa nas usinas: "o que acontece são as dispensas normais em qualquer empresa de grande porte", disse o sindicalista.
A possibilidade de demissão em massa quase se concretizou em 16 de outubro do ano passado, quando centenas de trabalhadores permaneceram na entrada da empresa Votorantim e participaram da paralisação, realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos, contra as 32 demissões ocorridas no dia anterior na empresa.
A mobilização, que iniciou às 6h, com o bloqueio feito pela diretoria do sindicato, denunciou aos trabalhadores as demissões e a ameaça da suspensão de mais uma relação de 140 trabalhadores, a maioria da aciaria, além de outras medidas deste porte para o inicio da próxima semana.
O sindicato paralisou a operação da empresa por mais de três horas, até ser chamado para negociação. Durante a reunião, o sindicato chamou a atenção da empresa sobre as decisões que ela vem tomando de forma unilateral, sem a participação da representação dos trabalhadores.
A negociação, que envolveu mais três diretores do sindicato, além de Silvio Campos, durou em torno de uma hora e conseguiu a suspensão das 140 demissões que seriam feitas no dia 16 e a adesão da Votorantim ao layoff (uma alternativa emergencial para garantir os empregos). A medida garante aos trabalhadores o recebimento dos salários por cinco meses – valores garantidos parte pelo governo federal e o restante pago pela empresa -, apostando que neste período haja a recuperação da economia do país. Essa medida, além de abranger a unidade de Barra Mansa, se estenderá a de Resende, caso a situação de crise ultrapasse esses cinco meses.
Dentro do pacote da adesão ao layoff, ficou garantido também os adicionais de turno, noturno e insalubridade. E também foram mantidos os benefícios do plano de saúde, plano odontológico, cesta básica, seguro de vida e convênio farmácia. Além do pagamento da PPR nos termos do acordo vigente, respeitando as metas.
Fonte: Diário do Vale
Texto de Rafael Paiva
Contribuição de Marko Ajdaric
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