A Ford coloca cerca de 1.800 trabalhadores da fábrica de Camaçari (BA) em lay-off (suspensão temporária dos contratos) a partir de 14 de março. A medida foi adotada por causa do fim do terceiro turno de trabalho na fábrica que produz os modelos Ka e EcoSport. Além disso, a Ford abriu um programa de demissão voluntária (PDV), que já obteve adesão de 347 trabalhadores, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim.
'É a primeira vez que o lay-off é adotado em uma empresa na Bahia', diz Bonfim. 'Foi a forma que encontramos para preservar empregos até a economia melhorar'. O grupo que será afastado por cinco meses envolve pessoal da Ford e de fornecedores de componentes que atuam dentro da unidade.
No período de lay-off, os trabalhadores recebem parte dos salários (cerca de R$ 1.400) pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e precisam frequentar cursos de requalificação profissional indicados pelas próprias empresas.
Além dessa medida, a maioria dos cerca de 8.000 operários da Ford está em férias coletivas desde segunda-feira e só retorna no dia 29. Em nota, a direção da empresa apenas informou que utiliza 'todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho decorrente do fechamento do turno da noite da unidade de Camaçari'. Trabalhavam nesse turno cerca de 2.000 pessoas.
No ano passado, a produção na fábrica baiana, de 186.000 carros, foi 15% inferior ao previsto, e este ano, segundo Bonfim, a previsão é de queda de 10%.
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